NOTA DE REPÚDIO AO TARIFAÇO

O SEAAC de Americana e Região, representante de trabalhadores de diversas categorias, repudia o “tarifaço” de 50% sobre as exportações brasileiras, anunciado de forma intempestiva pelo Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. A medida, sem base econômica, fere acordos internacionais e revela claramente a existência de um conluio com a extrema-direita brasileira, que atua junto ao presidente americano traindo os interesses nacionais e buscando intimidar o Supremo Tribunal Federal.

Os impactos preocupam a nossa entidade, visto que a sobretaxa poderá causar danos à economia e principalmente à classe trabalhadora, pois ameaça diretamente a indústria, o agronegócio e diversos setores produtivos. Além disso, a descabida medida tende a encarecer o custo de vida, atingindo diretamente o povo brasileiro. Destacamos a resposta firme do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em defesa do Brasil e aprovamos que sejam utilizados todos os instrumentos legais para proteger nossa economia.

A DIRETORIA

terça-feira, 9 de junho de 2020

SEAAC protocola reivindicações de cinco categorias


Dentro da campanha salarial unificada com a FEAAC (Federação dos Trabalhadores de Agentes Autônomos do Comércio do Estado de São Paulo) o SEAAC de Americana e Região protocolou a pauta de reivindicações de mais cinco categorias profissionais com data-base em 1º de agosto: Cobrança e Recuperação de Crédito, Máquinas e Equipamentos para Terraplenagem, Sociedade de Advogados, Administradoras de Consórcios e Vistoria Veicular. 

As pautas protocoladas junto aos respectivos sindicatos patronais contém reivindicação de reajuste salarial de 6% e mais 4% de aumento real, como forma de valorização da categoria. “Sabemos que o país atravessa um momento difícil, mas temos que seguir com nosso trabalho de representar os trabalhadores que, em toda crise, acabam sendo os mais afetados e veem seus salários e direitos serem achatados se a entidade sindical que os representa não agir com firmeza”, comentou a presidenta do SEAAC, Helena Ribeiro da Silva. 

Além de reajuste salarial, piso, vale-refeição, auxílio-creche e outras cláusulas econômicas, a Presidenta destaca a importância do conjunto de cláusulas sociais ou organizacionais constantes na Convenção Coletiva de Trabalho. “O que está na Convenção são conquistas de anos, obtidas com muito esforço. São elas. Principalmente num país instável, que garantem ao trabalhador o mínimo de dignidade e direitos. É por isso, que não podemos prevaricar da nossa obrigação, como dirigente sindical, de apresentar pauta de reivindicações, negociar e minimamente manter o que já temos”, concluiu. 

Luciano Domiciano (Assessoria de Imprensa, 09 de junho de 2020)

Justiça intima Ministério da Saúde a retomar divulgação de dados da pandemia

Prorrogação do auxílio emergencial é confirmado

Ministério da Saúde muda formato de divulgação de dados de covid-19

Fonte: Ag. Brasil
O Ministério da Saúde informou que passará a divulgar os dados de covid-19 em uma plataforma interativa que trará a análise de casos e mortes por data de ocorrência, de forma regionalizada. A nova ferramenta deverá ser disponibilizada nesta semana.

“O uso da data de ocorrência (e não da data de registro) auxiliará a se ter um panorama mais realista do que ocorre em nível nacional e favorecerá a predição, criando condições para a adoção de medidas mais adequadas para o enfrentamento da covid-19, nos âmbitos regional e nacional”, diz o comunicado, divulgado na noite de ontem (7).

Para o governo, a divulgação do acúmulo de casos, como vinha sendo feito até o momento, dificulta a verificação das mudanças dos cenários regionais, estaduais e municipais. “O dado acumulado pode indicar uma grande quantidade de casos em localidades que já estão em outra fase da curva epidemiológica”, informou.

Além da nova plataforma, o Ministério da Saúde disponibilizará às terças-feiras um boletim baseado na semana epidemiológica, que será apresentado em uma reunião técnica, com a participação do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems). Por convenção internacional, as semanas epidemiológicas são contadas de domingo a sábado e servem como padrão para comparação de dados e acompanhamento da evolução da dinâmica de transmissão da doença.

Paralelamente, foi criada uma base de disseminação de dados abertos – o OpenDatasus - que disponibiliza as notificações de síndrome gripal leve e de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) relacionadas ao covid-19. De acordo com o Ministério da Saúde, o uso dessas ferramentas também estão em processo de melhorias, em parceria com estados e municípios.

Supressão de dados

segunda-feira, 8 de junho de 2020

Mídia publica artigo assinado pelas Centrais Sindicais


TSE julga ações que pedem cassação de Bolsonaro e Mourão esta semana


Fonte: O Globo
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministro Luís Roberto Barroso, agendou para terça-feira o julgamento de duas Ações de Investigação Judicial Eleitoral (Aijes) que pedem a cassação do presidente Jair Bolsonaro e do vice, Hamilton Mourão, por irregularidades na campanha de 2018. Segundo as ações, hackers atacaram um grupo de Facebook com o objetivo de beneficiar a chapa. 

O julgamento das ações começou em novembro do ano passado, quando o relator, ministro Og Fernandes, votou pelo arquivamento das ações. O ministro Edson Fachin pediu vista para examinar melhor os processos. Agora, o julgamento será retomado. Ministros do STF ouvidos em caráter reservado acreditam que não haverá condenação da chapa, por falta de provas de que os candidatos tinham conhecimento ou participaram do ataque cibernético. 

As ações foram apresentadas por Guilherme Boulos e Marina Silva, que também concorreram à presidência da República em 2018. Segundo as ações, o grupo virtual “Mulheres Unidas contra Bolsonaro”, com 2,7 milhões de participantes, foi alvo de ataques que alteraram o visual e conteúdo da página. Originalmente, o grupo criticava Bolsonaro. Depois da atuação dos hackers, o grupo passou a se chamar “Mulheres com Bolsonaro #17”, com a publicação de mensagens de apoio ao candidato. 

sexta-feira, 5 de junho de 2020

Atendimento SEAAC

O SEAAC de Americana e Região informa que devido o aumento do número de casos de COVID-19 e atendendo normas de segurança orientadas pelas autoridades sanitárias está prestando atendimento NÃO PRESENCIAL pelos e-mails: 
administrativo@seaacamericana.org.br  
seaacamericana@seaacamericana.org.br 
e pelo telefone 3461-8232. 

Contamos com a compreensão de todos e salientamos o respeito à saúde e à vida!
  
Atenciosamente, 
Helena Ribeiro da Silva 
Presidenta

Dia Mundial do Meio-Ambiente - alerta máximo!



Durante a reunião ministerial, Ricardo Salles, ministro do Meio Ambiente, alertou o presidente sobre o que considerava ser uma oportunidade trazida pela pandemia da Covid-19: para ele, o governo deveria aproveitar o momento em que o foco da sociedade e da mídia está voltada para o novo coronavírus para mudar regras que podem ser questionadas na Justiça e "passar a boiada".

Auxílio emergencial deve ser estendido em mais duas parcelas de R$ 300


Fonte: G1
Com o prolongamento da crise causada pela pandemia do coronavírus, o governo bateu o martelo e irá propor ao Congresso um valor adicional de R$ 600 por pessoa que já tem direito ao auxílio emergencial. Segundo fontes ouvidas pelo blog, a preferência do presidente Jair Bolsonaro é que o valor seja dividido em duas parcelas de R$ 300. 

O auxílio foi criado em abril, com previsão original de ser pago em três parcelas de R$ 600, até junho. Os beneficiários são trabalhadores informais que ficaram sem renda na pandemia. 

Ao discutir as parcelas extras, a equipe econômica trabalhava com a ideia de estender a ajuda a três pagamentos de R$ 200. Segundo uma fonte próxima do presidente, Bolsonaro achou o valor de R$ 200 baixo. Por isso, a ideia de transformar em duas parcelas de valor maior. 

O governo se preocupa ainda com o pagamento indevido a pessoas que não precisam receber e omitem dados ao se cadastrar. Segundo o Tribunal de Contas da União (TCU), mais de 8 milhões de pessoas podem ter recebido indevidamente o auxílio. Além disso, 11 milhões de pedidos ainda aguardam análise. 

A proposta do governo precisará passar pelo Congresso Nacional, onde o tema é sensível. O primeiro auxílio chegou ao Congresso com o valor de R$ 200 reais mensais e, após acordo com o governo, subiu para R$ 600 ao mês. O impacto do auxílio que vem sendo pago é de mais de R$ 150 bilhões nas contas do governo.

quinta-feira, 4 de junho de 2020

Medida Provisória cria o Programa Emergencial de Acesso a Crédito para pequenas e médias empresas

Fonte: CNTC
Publicada nesta terça-feira no Diário Oficial da União a Medida Provisória 975 editada em 1º de junho de 2020, que institui o Programa Emergencial de Acesso a Crédito e altera a Lei nº 12.087, de 11 de novembro de 2009, e a Lei nº 13.999, de 18 de maio de 2020.

O Programa Emergencial de Acesso a Crédito, sob a supervisão do Ministério da Economia, tem como objetivo facilitar o acesso a crédito por meio da disponibilização de garantias e de preservar empresas de pequeno e de médio porte diante dos impactos econômicos decorrentes da pandemia de coronavírus (covid-19), para a proteção de empregos e da renda, destinado a empresas que tenham sede ou estabelecimento no País e tenham auferido no ano-calendário de 2019 receita bruta superior a R$ 360.000,00 e inferior ou igual a R$ 300.000.000,00.

A União participará em até R$ 20.000.000.000,00 ao Fundo Garantidor para Investimentos – FGI, administrado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), exclusivamente para a cobertura das operações contratadas no âmbito do Programa Emergencial de Acesso a Crédito, e será realizado por meio da subscrição de cotas em até quatro parcelas sequenciais no valor de até R$ 5.000.000.000,00 e o aporte deverá ser concluído até 31 de dezembro de 2020.

quarta-feira, 3 de junho de 2020

Recorde de mortes em SP

Sobre a MP 936

Crédito barato mesmo para quem demitir

Operação contra fake news reforça suspeitas das eleições de 2018

Fonte: Folha de SP
A operação realizada na última quarta-feira (27) no inquérito do Supremo Tribunal Federal contra fake news reforçou suspeitas levantadas desde a eleição de 2018 sobre a utilização de disparos em massa pelo WhatsApp e outras contas automatizadas para disseminar propaganda e desinformação. 

Naquele momento, entre o primeiro e o segundo turnos do pleito presidencial, a Folha revelou que empresários haviam impulsionado sem declarar publicações contra o adversário do então candidato Jair Bolsonaro, o petista Fernando Haddad, o que fere a legislação eleitoral. 

Agora, por ordem do ministro do STF Alexandre de Moraes, a Polícia Federal cumpriu 29 mandados de busca e apreensão contra parlamentares, blogueiros, militantes e empresários apoiadores do presidente, suspeitos de integrar uma rede de disseminação de fake news e de difamação em redes sociais. 

Os indícios se entrelaçam com outras frentes de investigação abertas desde que a Folha revelou as primeiras reportagens sobre disparos em massa.

terça-feira, 2 de junho de 2020

SEAAC protocola pauta dos trabalhadores de contabilidade e assessoramento

O SEAAC de Americana e Região protocolou junto ao Sindicato Patronal a pauta de reivindicações da campanha salarial 2020/2021 da categoria de Contabilidade e Assessoramento, a maior de sua representação. A data-base dos empregados do setor é 1º de agosto e a partir de agora o SEAAC e a Federação dos Empregados de Agentes Autônomos do Comércio do Estado de São Paulo (FEAAC) aguardam o início das negociações, respeitando os critérios de saúde e segurança sanitária em virtude da Pandemia do COVID-19. 

“Estamos vivendo um momento delicado na economia e na saúde. Mas não podemos parar. Juntamente com a Federação e os demais sindicatos elaboramos a pauta, protocolamos e aguardaremos as negociações para renovação da Convenção Coletiva de Trabalho. Nossa ação contínua de negociação e diálogo objetiva manter conquistas obtidas historicamente, como o vale alimentação, piso salarial decente e um conjunto de direitos consagrados na Convenção Coletiva”, observou a presidenta do SEAAC, Helena Ribeiro da Silva. 

A pauta de reivindicações inclui entre as mais de 60 cláusulas o reajuste salarial de 6% (com mais 4% de aumento real); piso salarial que varia de R$ 1.800,00 a R$ 3.000,00 dependendo da função exercida; Participação nos Lucros e Resultados de R$ 600,00; reembolso creche de R$ 368,00 e o auxílio refeição de R$ 29,00 diários em número de tíquetes equivalentes aos dias trabalhados. 

“Além das cláusulas econômicas, sempre destacamos atenção para as sociais. Uma que julgo muito importante atende a necessidade da mulher inclusa em programa assistencial em decorrência de violência doméstica. Esta mulher tem garantido o afastamento por 6 meses do local de trabalho, na forma de interrupção do contrato e estabilidade de um ano após o retorno às atividades. É uma segurança para quem já passa pelo tormento da violência e o desrespeito do companheiro”, avaliou Helena. 

1º Julho 
As categorias de Sociedade de Fomento Mercantil e Factoring e Comissário de Despachos, com data-base em 1º de julho também tiveram a pauta de reivindicações protocoladas pelo SEAAC e FEAAC. A reivindicação de reposição salarial acompanha o solicitado para os empregados de Contabilidade e Assessoramento. “Estamos apresentando pautas semelhantes nas cláusulas econômicas e nos atentando com questões pontuais nas cláusulas sociais”, finalizou Helena. 

Luciano Domiciano (Assessoria de Imprensa, 1º junho de 2020)

Quem trabalhou não recebe auxílio emergencial

Pandemia faz acelerar rejeição à globalização


Fonte: Estadão
O mundo já vinha experimentando políticas protecionistas e guerras comerciais que fizeram com que especialistas alertassem para uma trajetória de desglobalização nos últimos anos. Depois de atingir o pico no início dos anos 2000, o comércio global e o investimento direto estrangeiro tiveram uma diminuição como proporção do PIB mundial a partir da crise de 2008. Agora, a pandemia de coronavírus casada com a maior recessão desde a crise de 1929 deve aprofundar a tendência do que alguns chamam de “slowbalization”, ou a desaceleração da globalização como conhecida até hoje. 

 A interrupção no processo de globalização já aconteceu antes na história, mas desde o fim da Segunda Guerra Mundial até a crise econômica de 2008 o mundo vinha aumentando o intercâmbio de bens, investimentos, serviços e tecnologia. A assinatura de um primeiro acordo comercial entre Washington e Pequim no final de 2019 lançou esperanças de que 2020 fosse mais próspero para o comércio internacional, mas a crise atual indica que o mundo verá a disrupção das atuais cadeias globais de produção impulsionada por políticas protecionistas, busca por uma produção regionalizada e intensificação das tensões geopolíticas. 

O Fundo Monetário Internacional projeta uma queda de 11% no comércio mundial neste ano, sem plena recuperação em 2021. A Organização Mundial do Comércio tem cenários mais sombrios: nas estimativas otimistas, o comércio cairá 13%. Nas pessimistas, um terço do comércio mundial deve ser perdido neste ano. As projeções sobre fluxo de investimento também indicam perdas de dois dígitos. 

Ao atingir a China no final do ano passado, o coronavírus causou a paralisação do país apontado como “fábrica global”, em razão da sua importância na exportação e nas cadeias de produção. Wuhan, cidade onde a propagação do coronavírus foi inicialmente identificada, é sede de produção chinesa para automóveis e aço, além de concentrar centenas de empresas multinacionais. Com fábricas fechadas, circulação de pessoas limitada e demanda interna paralisada, o primeiro sinal vindo da China foi preocupante para a cadeia de produção global. As importações chinesas caíram 4% em janeiro e fevereiro, comparado com o mesmo período do ano anterior, enquanto as exportações caíram 17%.

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