NOTA DE REPÚDIO AO TARIFAÇO

O SEAAC de Americana e Região, representante de trabalhadores de diversas categorias, repudia o “tarifaço” de 50% sobre as exportações brasileiras, anunciado de forma intempestiva pelo Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. A medida, sem base econômica, fere acordos internacionais e revela claramente a existência de um conluio com a extrema-direita brasileira, que atua junto ao presidente americano traindo os interesses nacionais e buscando intimidar o Supremo Tribunal Federal.

Os impactos preocupam a nossa entidade, visto que a sobretaxa poderá causar danos à economia e principalmente à classe trabalhadora, pois ameaça diretamente a indústria, o agronegócio e diversos setores produtivos. Além disso, a descabida medida tende a encarecer o custo de vida, atingindo diretamente o povo brasileiro. Destacamos a resposta firme do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em defesa do Brasil e aprovamos que sejam utilizados todos os instrumentos legais para proteger nossa economia.

A DIRETORIA

segunda-feira, 21 de setembro de 2020

Cientista afirma que população ainda sofrerá 'um ou dois anos’ com a pandemia do coronavírus



Fonte: O Globo
As primeiras vacinas contra o coronavírus podem surgir ainda este ano ou no começo de 2021, mas dificilmente darão uma proteção a longo prazo. Até o desenvolvimento da imunização ideal, um trabalho que pode durar mais "um ou dois anos", a população deve se acostumar a ver seu cotidiano afetado pela pandemia. Esta é a opinião do epidemiologista britânico Adam Kucharski, autor do best-seller internacional “As regras do contágio” (Record). 

Kucharski destaca como a facilidade de transmissão do Sars-CoV-2, que pode ser feito até por pessoas saudáveis, contribuiu para sua disseminação mundial. Seus dados genéticos permitiram aos cientistas descobriram como e quando ele entrou em cada região do planeta. Novos estudos também revisaram o comportamento adotado diante de um surto. Um lockdown extenso, visto como estratégia ideal meses atrás, não tem mais a mesma força: "Não se trata apenas de manter uma determinada distância. O que conta é se o local é fechado, com quem você interage", diz. Para o epidemiologista, novas pesquisas podem trazer uma vacina potente, que reduzirá o impacto do coronavírus ao de um simples resfriado. 

Saiba seus direitos quando abordado pela polícia

Vacinas até dezembro?!

Desemprego em alto patamar

Mulheres, pardos e pretos estão mais vulneráveis a passar fome no Brasil.

 


Em mais da metade das casas comandadas por mulheres ou pessoas autodeclaradas pardas, a fome foi vivenciada em alguns momentos entre 2017 e 2018. A incerteza com a alimentação é crescente nessas famílias e também nas de pretos em comparação com as famílias comandadas por homens e brancos. Os dados são da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) 2017-2018 divulgada hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 

No período estudado, o Brasil apresentou o pior nível de segurança alimentar desde 2004 — se comparado à Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) de anos anteriores, em 2013, 2009 e 2004. Em 2004, o índice era de 65,1%. Atualmente, está em 63,3%.

sexta-feira, 18 de setembro de 2020

IBGE: insegurança alimentar grave atinge 10,3 milhões de brasileiros


Fonte: Ag. Brasil

A insegurança alimentar grave, em que as pessoas relataram chegar a passar fome, atingiu 4,6% dos domicílios brasileiros, o equivalente a 3,1 milhões de lares, em 2017-2018. Esse percentual significa que 10,3 milhões de pessoas residem em domicílios nessa situação, sendo 7,7 milhões moradores na área urbana e 2,6 milhões na rural. 

Os dados constam da Pesquisa de Orçamentos Familiares 2017-2018: Análise da Segurança Alimentar no Brasil, divulgada hoje (17) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A insegurança grave aparece quando os moradores passaram por privação severa no consumo de alimentos, podendo chegar à fome. 

Em 2017-2018, dos 68,9 milhões de domicílios no Brasil, 36,7%, o equivalente a 25,3 milhões de lares, estavam com algum grau de insegurança alimentar: leve (24%, ou 16,4 milhões), moderada (8,1%, ou 5,6 milhões) ou grave (4,6%, ou 3,1 milhões). 

Segundo o IBGE, na população de 207,1 milhões de habitantes em 2017-2018, 122,2 milhões eram moradores em domicílios com segurança alimentar, enquanto 84,9 milhões moravam aqueles com alguma insegurança alimentar, assim distribuídos: 56 milhões em domicílios com insegurança alimentar leve, 18,6 milhões em domicílios com insegurança alimentar moderada e 10,3 milhões de pessoas residentes em domicílios com insegurança alimentar grave. 

De acordo com a Escala Brasileira de Medida Direta e Domiciliar da Insegurança Alimentar, a segurança alimentar está garantida quando a família tem acesso regular e permanente a alimentos de qualidade, em quantidade suficiente, sem comprometer o acesso a outras necessidades essenciais. 

Na insegurança alimentar leve, há preocupação ou incerteza quanto acesso aos alimentos no futuro e qualidade inadequada dos alimentos resultante de estratégias que visam a não comprometer a quantidade de alimentos. Na moderada, há redução quantitativa de alimentos entre os adultos e/ou ruptura nos padrões de alimentação resultante da falta de alimentos. 

Na insegurança alimentar grave, há redução quantitativa severa de alimentos também entre as crianças, ou seja, ruptura nos padrões de alimentação resultante da falta de alimentos entre todos os moradores. Nessa situação, a fome passa a ser uma experiência vivida no domicílio. 

quinta-feira, 17 de setembro de 2020

Caixa inicia pagamento da extensão do Auxílio Emergencial

Perícia Médica retorna na quinta no INSS

A empresa é obrigada a dar carta de referência?

Afinal, a empresa tem obrigação de entregar a carta de referência ao trabalhador que deixou o emprego?

O que é uma carta de referência? 
Carta de referência é um documento por escrito assinado pelo empregador no qual este atesta para possíveis futuros empregadores que o ex trabalhador cumpriu com todas as funções designadas ou, em outras palavras, foi um bom empregado.

A carta de referência serve, portanto, para demonstrar que futuros empregadores não terão problemas ao contratar o empregado para suas empresas.

Sabemos que as vagas de emprego estão cada vez mais concorridas, de modo que a apresentação de uma carta de referência pode ser o diferencial para que a pessoa seja admitida em um novo serviço.

Quando um empregado deixa a empresa, seja por meio de uma dispensa sem justa causa ou por pedido de demissão, é interessante que requeira junto ao empregador uma carta de referência que terá bastante valia em entrevistas de emprego no futuro.

É obrigação da empresa?
Como dito, a carta de referência representa que o ex empregador está garantindo e indicando a terceiros a contratação do seu ex empregado. Nesse caso, como se trata de uma opinião subjetiva do empregador acerca das capacidades e habilidades do empregado, não há nenhuma lei obrigando que a empresa emita carta de referência ao empregado.

quarta-feira, 16 de setembro de 2020

Discurso de ódio? Aqui NÃO!

Nascidos em junho recebem auxilo emergencial hoje

Renda Brasil: Bolsonaro enterra programa e nega proposta de congelar aposentadoria

Fonte: Estadão
O presidente Jair Bolsonaro disse nesta terça-feira, 15, que merece "cartão vermelho" quem sugere congelar aposentadorias. Ele também enterrou de vez o programa Renda Brasil, que nem chegou a ser anunciado, mas estava em formulação para ser o substituto do Bolsa Família.

"Até 2022, no meu governo, está proibido falar a palavra Renda Brasil. Vamos continuar com o Bolsa Família e ponto final", afirmou Bolsonaro, em vídeo postado nas redes sociais.

O presidente disse ter ficado "surpreendido" ao ler as manchetes dos jornais desta terça-feira sobre as medidas em estudo pela equipe econômica para abrir espaço no Orçamento de 2021 para bancar o novo programa assistencial, entre elas o congelamento das aposentadorias e pensões por dois anos.

A intenção era aproveitar a experiência do auxílio emergencial, que acaba no fim do ano, e criar um programa que aumentasse o valor do benefício do Bolsa Famila. Bolsonaro e a equipe econômica, porém, não conseguiram chegar a um acordo sobre os cortes em gastos do governo que deveriam ser feitos para financiar o novo programa, o que vinha deixando suspensa a criação do novo programa.

terça-feira, 15 de setembro de 2020

Injustiça histórica contra aposentados e trabalhadores!

Talvez seja interessante arquivar essa afirmação!

Desemprego permanece alto, aponta IBGE


Fonte: IBGE
A população desocupada do país permaneceu em 12,6 milhões na terceira semana de agosto, o que representa estabilidade em relação à semana anterior, conforme mostra a edição semanal da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – PNAD COVID19, divulgada pelo IBGE. 

Para a a coordenadora da pesquisa, Maria Lúcia Vieira, “Há uma estabilidade geral nos indicadores de mercado de trabalho, mas olhando as variações, em termos de tendência, foi observada uma variação positiva na força de trabalho, que se deu em função do aumento no contingente da população ocupada”. O número de pessoas ocupadas chegou a 82,7 milhões, o que representa estabilidade em relação à semana anterior. 

A população fora da força de trabalho também ficou estatisticamente estável em 75 milhões. “Na população fora da força, entre aqueles que gostariam de trabalhar, mas não tinham procurado trabalho justamente alegando a pandemia como o principal motivo, houve uma redução de cerca de 582 mil pessoas”, destaca Maria Lúcia.

segunda-feira, 14 de setembro de 2020

Novo presidente do CNJ

O Brasil e os casos de Covid-19

Fonte: Ag. Brasil
O governo federal instituiu um grupo de trabalho interministerial para coordenar a aquisição e a distribuição de vacinas “com qualidade, eficácia e segurança comprovadas” contra o novo coronavírus. A resolução do comitê de crise da Presidência da República foi publicada hoje (10) no Diário Oficial da União. 

Sob coordenação do Ministério da Saúde, o grupo deverá colaborar no planejamento da estratégia nacional de imunização voluntária contra a covid-19 e terá duração de até noventa dias, podendo ser prorrogado por igual período. 

Dezenove pessoas farão parte do grupo: três da Casa Civil; um do Ministério da Defesa; três do Ministério das Relações Exteriores; um do Ministério da Economia; quatro do Ministério da Saúde; um do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações; um da Controladoria-Geral da União; um do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos; um da Subchefia para Assuntos Jurídicos da Secretaria-Geral da Presidência; dois da Secretaria de Governo; e um da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). 

Atualmente, quatro estudos de vacinas contra o novo coronavírus estão sendo realizados no Brasil. Em junho, a Anvisa autorizou o ensaio clínico da vacina desenvolvida pela empresa AstraZeneca e pela Universidade de Oxford, do Reino Unido; no dia 3 de julho, o da vacina desenvolvida pela Sinovac Biotech, da China, em parceria com o Instituto Butantan; no dia 21 de julho, o das vacinas desenvolvidas pela BioNTech, da Alemanha, e Wyeth/Pfizer, dos Estados Unidos; e no mês passado, o da vacina da Jansen-Cilag, unidade farmacêutica da Johnson & Johnson. 

Nesta semana, entretanto, a AstraZeneca suspendeu os testes globais de sua candidata a vacina após um dos voluntários, no Reino Unidos, apresentar sintomas adversos. Essa vacina é uma das principais apostas do governo brasileiro para a imunização contra a covid-19 no país.

sexta-feira, 11 de setembro de 2020


Fonte: Uol
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse a apoiadores que conversou com representantes de supermercados que disseram estar empenhados em reduzir os preços dos produtos da cesta básica. Bolsonaro voltou a garantir que não haverá "de jeito nenhum" interferência do governo no mercado e repetiu que não existe "canetaço" para resolver problemas da economia.

Sem saber o que fazer e dizer em relação ao aumento de preços dos alimentos, entre eles, o arroz cujo o pacote com 5kg chega a custar R$ 40 ao consumidor, o presidente Bolsonaro no ‘cercadinho do Alvorada’ culpou a quarentena contra o coronavírus pela crise.

quinta-feira, 10 de setembro de 2020

Campanha Nacional de coleta de assinaturas

Controle de mortes é determinante para retomada do consumo

 

Com a redução e posterior término do auxílio emergencial, esperados para os próximos meses, o controle das mortes pela Covid-19 deverá ser o fator determinante na retomada do consumo, segundo estudo do Itaú divulgado em primeira mão à Folha. 

 Conforme levantamento do banco com base em gastos presenciais com cartão de crédito, municípios com menor repasses governamentais e menor mortalidade estão tendo recuperação mais forte do consumo do que aqueles com mais repasses e mais mortalidade. 

 Além disso, os municípios com mais mortes pelo coronavírus estão com maior nível de poupança. Isso sugere que, se a mortalidade nesses locais for controlada, o aumento de gastos a partir dos recursos guardados pela população pode impulsionar a atividade à frente, ajudando a compensar a redução das transferências governamentais.

quarta-feira, 9 de setembro de 2020

Trabalhadores da Crespo e Caires tem aumento de 2,69%

Helena, Diretora Gislaine e advogado Dr. Marcos, com representantes da empresa

Os trabalhadores da Crespo e Caires, empresa de Hortolândia, receberam seus salários com aumento de 2,69% retroativo a 1º de agosto. O valor repõe integralmente a inflação do período e é resultado do Acordo Coletivo de Trabalho que o SEAAC de Americana e Região negociou com a empresa. “Apesar das dificuldades impostas à economia nacional e, consequentemente, às empresas, temos conseguido negociar acordos que repõem a inflação para o trabalhador”, observou a presidenta do SEAAC, Helena Ribeiro da Silva. 

Com o reajuste, o piso para os trabalhadores de período integral (8 horas) subiu para R$ 1.363,11; para aqueles com jornada de 6 horas, para R$ 1.327,46 e os menores aprendizes R$ 1.045,00. O vale refeição para período integral ficou em R$ 19,77 por dia trabalhado e para jornada de 6 horas, R$ 15,66. Já o reembolso creche foi mantido em 20% do piso por filho até 2 anos de idade. 

“Além das cláusulas econômicas, que mais despertam interesse dos trabalhadores, é preciso lembrar que o Acordo Coletivo é composto por mais de 50 cláusulas protetivas e que regulamentam a relação de trabalho. Então é muito importante contarmos com esta segurança jurídica, ainda mais porque estamos vendo o governo atuar sempre na direção de tirar direitos dos trabalhadores”, analisou Helena. 

Luciano Domiciano (Assessoria de Imprensa, 09 de setembro de 2020)

Protocolo do Covid para as eleições!

Auxílio de R$ 300 não copra cesta básica



Fonte: Diário do Litoral 

O Ministério Público do Trabalho (MPT) em São Paulo recebeu 7,9 mil denúncias de janeiro a agosto deste ano. Mais de um terço delas, 2,8 mil denúncias, estão ligadas a problemas relacionados à prevenção da covid-19. O levantamento inclui a capital paulista e 46 municípios da região do Grande ABC e da Baixada Santista. 

O comércio varejista, especialmente os supermercados, foi um dos setores que mais foi alvo de denúncias, assim como o telemarketing e o atendimento à saúde. Também houve um grande volume de denúncias contra o setor público, muitas relacionadas à área de saúde e do transporte. 

Segundo o MPT, as queixas relatam desrespeito das medidas determinadas pelas autoridades sanitárias para enfrentamento da pandemia de coronavírus. A falta de distanciamento entre os trabalhadores, a ausência de testagem e o não fornecimento dos equipamentos de proteção estão entre os pontos das denúncias. Há ainda queixas de demissões em massa e reduções salariais. 

Ações 
Nos primeiros oito meses deste ano, os procuradores do trabalho já ajuizaram 213 ações civis públicas, sendo 27 diretamente ligadas a questões envolvendo a covid-19. Foram celebrados também 221 termos de ajustamento de conduta. 

Há cerca de duas semanas, a Justiça do Trabalho determinou que a Uber Eats fornecesse aos entregadores álcool em gel, auxílio financeiro em caso de afastamento e pontos de apoio para higienização. A sentença da juíza Josiane Grossi, titular da 73ª Vara do Trabalho de São Paulo, atendeu a um pedido do Ministério Público do Trabalho.   

terça-feira, 8 de setembro de 2020

Governo endurece regras para parcelas de R$ 300

UE prevê vacina em novembro

Crédito do saque emergencial do FGTS

Descriminalizar não é legalizar e vice-versa!


A legislação brasileira possui especificações quanto ao uso de substâncias e à realização de determinadas atividades, que podem ou não gerar penalizações e/ou punições. 

A palavra "legalização" refere-se aos atos que não resultam em penalizações, sendo que em alguns casos pode haver restrições quanto ao consumo e à comercialização, como no caso do tabaco e do álcool, que são legalizados, mas não podem ser consumidas ou compradas por menores de idade. 

Já a descriminalização garante que certas atitudes não sejam enquadradas como crime, mas ainda assim podem resultar em punições civis e administrativas em ambientes que as sinalizarem como não praticáveis.

sexta-feira, 4 de setembro de 2020

Cédula de R$ 200 entra em circulação!


Fonte: AG Brasil
A nota de R$ 200, com a imagem do lobo-guará, começou a circular. Segundo o Banco Central (BC), será a sétima cédula da família de notas do Real. Serão produzidos neste ano 450 milhões de unidades. Ainda não foi divulgada a imagem da nova cédula. 

A cerimônia de lançamento das novas cédulas será às 13h30 de hoje e será transmitida pelo canal do BC no YouTube. 

O lobo-guará foi escolhido em pesquisa realizada pelo BC em 2001 para eleger quais espécies da fauna brasileira deveriam ser estampadas nas cédulas do país.  

De acordo com o Banco Central, o lançamento da nova nota é uma forma de a instituição agir preventivamente para a possibilidade de aumento da demanda da população por papel moeda.

quinta-feira, 3 de setembro de 2020

Violência patrimonial contra idosos

Dar aumento de salário mínimo é condenar as pessoas ao desemprego, diz Guedes

Fonte: O Estado de S.Paulo
O ministro da Economia, Paulo Guedes, argumentou que a concessão de um aumento real ao salário mínimo poderia elevar a taxa de desemprego no País. “Hoje, se você der um aumento de salário mínimo, milhares e talvez milhões de pessoas serão demitidas. Estamos no meio de uma crise terrível de emprego. Dar aumento de salário é condenar as pessoas ao desemprego”, afirmou neta terça-feira, 1º, em audiência pública na comissão mista do Congresso Nacional que acompanha a execução das medidas de enfrentamento à pandemia de covid-19. 

O governo federal propôs na segunda-feira, 31, um salário mínimo de R$ 1.067 para 2021, segundo a proposta de Orçamento do ano que vem. O valor representa um aumento de R$ 22 em relação ao salário mínimo atual, de R$ 1.045. O reajuste, se aprovado pelo Congresso, começará a valer em janeiro de 2021, com pagamento a partir de fevereiro. 

O novo valor também equivale a uma perda de R$ 12 na 
comparação com os R$ 1.079 propostos em abril deste ano para 2021. A explicação para essa queda tem a ver com o fato de o governo prever um aumento somente com base na inflação de 2020. 

Como a previsão para a inflação deste ano recuou, o salário mínimo também terá um reajuste menor. Em abril, o governo previa que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) teria alta de 3,27% em 2020, valor que caiu para 2,09% em julho. 

O valor do salário mínimo proposto pelo governo para o ano que vem tem correção somente pela inflação, ou seja, pela estimativa do governo para o INPC. Esse formato já foi adotado neste ano, quando a área econômica concedeu reajuste somente com base na inflação do ano passado. Com isso, o governo mudou a política de aumentos reais (acima da inflação) que vinha sendo implementada nos últimos anos, proposta pela presidente Dilma Rousseff e aprovada pelo Congresso. 

quarta-feira, 2 de setembro de 2020

Deficiência não é incapacidade

Como agendar serviços no Meu INSS

Fonte: Diário do Litoral
Já estão definidas as diretrizes para o retorno às aulas na rede pública e privada de ensino no Estado de São Paulo. A volta às aulas, a partir do dia 8 de setembro, será permitida apenas para atividades não curriculares, em cidades que estejam há pelo menos 28 dias na fase amarela do Plano São Paulo (programa estadual de flexibilização da quarentena). A determinação é priorizar os 1º, 2º, 5º e 9º anos do ensino fundamental e o 3º do médio.

Além dos alunos inscritos nestas séries, os estudantes sem acesso a computadores ou conexão de internet para realização das atividades escolares não presenciais ou aqueles que, embora tenham acesso a atividades escolares não presenciais, apresentam dificuldades de aprendizagem, sinais de distúrbios emocionais relacionados ao isolamento social, conforme informado pelos responsáveis, também terão prioridade. A publicação da resolução com as regras foi antecipada pelo jornal Folha de S.Paulo

Dentre as atividades presenciais que podem ser ofertadas nesta primeira etapa do retorno são: atividades de reforço e recuperação da aprendizagem; acolhimento emocional; orientação de estudos e tutoria pedagógica; plantão de dúvidas; avaliação diagnóstica e formativa; atividades esportivas e culturais; utilização da infraestrutura de tecnologia da informação da escola para estudo e acompanhamento das atividades escolares não presenciais.

Neste momento, a participação dos estudantes não será obrigatória e aqueles que fazem parte do grupo de risco não deverão comparecer às aulas presenciais. De acordo com a portaria, as instituições da rede estadual poderão receber até 20% dos alunos matriculados a cada dia, independentemente da etapa de ensino, e a primeira semana de atividades presenciais será destinada, preferencialmente, a ações de acolhimento aos estudantes e profissionais da educação.

terça-feira, 1 de setembro de 2020

Trabalhadores da Glovis terão R$ 2.325,00 de PLR



A presidenta do SEAAC de Americana e Região, Helena Ribeiro da Silva, informou que foi fechado o PLR (Participação nos Lucros e Resultados) para os trabalhadores da Glovis Brasil Logística, que operacionaliza na Hyundai, em Piracicaba. “Após diversas reuniões com representantes da Diretoria da Glovis, a empresa apresentou uma proposta definitiva que entendemos possível de ser levada para assembleia. Fizemos isso e obtivemos autorização da maioria dos trabalhadores para finalizar o PLR”, disse Helena.

Com a proposta apresentada e aprovada na assembleia a empresa pagará à título de PLR R$ 2.325,00, sendo que a primeira parcela foi paga ontem, 31 de agosto, no valor de R$ 1.500,00 e a segunda parcela de R$ 825,00 será paga em 29 de janeiro de 2021. A primeira parcela foi paga sem indicadores, englobando o período de janeiro a julho de 2020. Já a segunda parcela levará em conta o absenteísmo (faltas e atrasos) no período de agosto a dezembro de 2020.

ASSEMBLEIA Seguindo todas as recomendações das autoridades de saúde, o SEAAC realizou assembleia presencial na empresa. Apesar do Sindicato fixar informativo nos quadros de aviso, detalhando a proposta, na assembleia, em pequenos grupos, mantidos à distância recomendada, os valores e a forma de pagamento eram detalhados. Somente após as explicações dos dirigentes do SEAAC, o trabalhador assinava a lista de presença e se dirigia à cabine de votação, disposta em local reservado para que o voto, secreto, não sofresse qualquer interferência. “Tudo transcorreu conforme o programado e a proposta foi aprovada pela maioria dos trabalhadores”, finalizou Helena. 

Luciano Domiciano ( Assessoria de Imprensa - 1º de setembro de 2020)

Filhos não podem ser usados como instrumento de vingança

Reajuste do Mínimo Já!

Auxílio Emergencial de R$300 até dezembro

Crianças assintomáticas podem carregar coronavírus por semanas

Fonte: DW BR
À medida que escolas em várias partes do mundo reabrem, um estudo americano sobre o potencial de transmissão do coronavírus Sars-Cov-2 entre crianças apresenta resultados preocupantes, capazes de influenciar o debate sobre a volta às aulas.

Segundo as pesquisadoras do Hospital Nacional Infantil de Washington, crianças infectadas podem transmitir a doença durante semanas, mesmo que não apresentem sintomas.

O resultado corrobora o que já havia sido apontado em um estudo anterior, em que pesquisadores em Boston mostraram que crianças e jovens tinham cargas virais surpreendentemente altas.

De acordo com o estudo, 22% das crianças não desenvolveram sintomas durante toda a infecção; 20% começaram assintomáticas, mas mais tarde desenvolveram sintomas; e 58% tiveram sintomas desde o primeiro teste positivo. 

O estudo também mostrou grandes diferenças no período de tempo em que as crianças permaneceram sintomáticas, variando de três dias a três semanas. Um quinto dos pacientes assintomáticos e aproximadamente metade dos pacientes sintomáticos ainda estava transmitindo o vírus três semanas após a infecção inicial. Isso não reflete diretamente, porém, seu nível de contagiosidade.

segunda-feira, 31 de agosto de 2020

Pandemia ensinou consumidor a economizar e valorizar seu dinheiro

Comer sobras do almoço no jantar, preparar alimentos em casa, apagar a luz do quarto ao sair… a pandemia fez consumidor mudar velhos hábitos e aprender a valorizar mais seu dinheiro. 

Uma pesquisa feita nos EUA comprova que muita gente está mais esperta e aprendeu a enxergar o que é caro e o que é barato. 

O levantamento do OnePoll, em nome do Slickdeals, mostrou que 51% dos adultos norte-americanos que ficaram mais espertos com o próprio seu dinheiro.

Comprar roupas em brechó, comida de marcas mais baratas, aparelhos eletrônicos sem marca famosa e buscar ofertas ou cupons ao ir às compras viraram prática. Dois em cada três pesquisados disseram que a pandemia os transformou em pessoas mais econômicas.


Receita paga 4º lote do IR hoje

Na LSL aumento de 2,69% nos salários e PLR de R$ 1,4 mil


Os trabalhadores da Logística Sumaré Ltda (LSL), empresa que atua dentro da Honda, em Sumaré, aprovaram em assembleia a proposta de renovação do Acordo Coletivo de Trabalho e o PLR (Participação nos Lucros e Resultados). O resultado da votação secreta mostrou que 208 trabalhadores aprovaram a proposta negociada entre o SEAAC de Americana e Região e a empresa, enquanto 16 não aprovaram a proposta. 

“Após diversas reuniões com a direção da LSL, e não havendo mais espaço para negociação, conseguimos uma proposta que entendemos ser viável para ser levada à assembleia. Durante todo o processo de negociação a empresa ponderou sobre o momento econômico que vice o país, em função da Pandemia do Coronavírus e a consequente diminuição das atividades econômicas e industriais. Mesmo assim, o insistimos e conseguimos a reposição integral da inflação nos salários e nas demais cláusulas financeiras. E quanto ao PLR, conseguimos a sua manutenção, embora com valores inferiores ao ano passado”, explicou a presidenta do SEAAC, Helena Ribeiro da Silva. 

O Acordo Coletivo de Trabalho aprovado pelos trabalhadores tem aumento salarial de 2,69% a partir de 1º de agosto; piso salarial de R$ 1.438,00; reembolso creche de R$ 409,13; triênio de R$ 80,87 e adicional para os rebocadores de R$ 123,70. 

Já com relação ao PLR a empresa pagará R$ 1.400,00 sendo a primeira parcela no valor de R$ 800,00 no dia 31 de agosto, próxima segunda-feira, e a segunda parcela de R$ 600,00 para 26 de fevereiro. 

SATISFEITOS 
Durante a assembleia, realizada com todos os cuidados preconizados pelas autoridades de saúde, o Diretor do SEAAC, José Carlos Bispo de Souza Júnior, foi abordado por trabalhadores satisfeitos com a negociação. Relatavam que devido a Pandemia e a redução das atividades na indústria, com forte retração no setor automotivo, acreditavam que o PLR poderia não ser pago este ano. 

Luciano Domiciano (Assessoria de Imprensa, 28 de agosto de 2020)

Covid-19: campanha de desinformação sobre vacina avança no Brasil.

Fonte: UOL
Enquanto o mundo vive em meio à pandemia de uma doença grave e mortal, outra pandemia, mais sutil, vem se desenvolvendo, com efeitos igualmente perigosos. 

Trata-se de uma onda de desinformação envolvendo tanto a covid-19 quanto os esforços da ciência para encontrar, o quanto antes, uma vacina que possa preveni-la. 

Um levantamento produzido pela UPVacina (União Pró-Vacina), um grupo de instituições ligadas à USP Ribeirão Preto que busca esclarecer informações falsas sobre vacinas, identificou um aumento de 383% em postagens com conteúdo falso ou distorcido envolvendo a vacina contra a covid-19 - ou seja, a desinformação quase quintuplicou em dois meses.

sexta-feira, 28 de agosto de 2020

4,4 milhões sobreviveram só com o auxílio doença em julho


Cerca de 4,4 milhões (6,5%) de domicílios brasileiros sobreviveram, em julho, apenas com a renda do auxílio emergencial pago pelo governo federal para enfrentar os efeitos econômicos da pandemia de covid-19. Entre os domicílios mais pobres, os rendimentos atingiram 124% do que seriam com as rendas habituais, aponta estudo publicado nesta quinta-feira (27) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). 

 A ajuda financeira também foi suficiente para superar em 16% a perda da massa salarial entre as pessoas que permaneceram ocupadas, segundo a análise que usa como base os microdados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Covid-19 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

quinta-feira, 27 de agosto de 2020

Aumento salarial na Vexia será de 2,81%

Presidenta Helena, Diretora Gislaine e representantes da Vexia!
O SEAAC de Americana e Região e a empresa Vexia Administradora Ltda finalizaram o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) composto de 57 cláusulas econômicas, sociais e normativas, que vinha sendo negociado desde a data-base da categoria, em 1º de maio. Com o fechamento do Acordo Coletivo, os empregados da empresa, localizada em Americana, terão aumento salarial de 2,81% retroativo à data-base. “Conseguimos repor integralmente a inflação. Neste momento de dificuldades econômicas impostas pela Pandemia, acredito que foi uma negociação bastante razoável”, avaliou a Presidenta do SEAAC, Helena Ribeiro da Silva. 

Com o aumento de 2,81% o piso salarial passou para R$ 1.353,00 e o reembolso creche para R$ 342,00 por filho até um ano de idade a contar do retorno da licença maternidade. Já a gratificação por aposentadoria será de um salário nominal, concedida aos trabalhadores com mais de 6 anos na empresa, que venham a se desligar em razão da aposentadoria. 

Com relação ao vale-refeição/alimentação, os trabalhadores que exercem atividades nas dependências da empresa receberão almoço completo e R$ 113,97 à titulo de vale-alimentação. Os que estiverem em home-office (tele trabalho) receberão o vale-refeição de R$ 25,00 em número idêntico aos dias trabalhados. “Em razão da Pandemia muita gente está em home-office. Por isto esta cláusula foi negociada considerando esta nova realidade”, observou Helena. 
Luciano Domiciano (Assessoria de Imprensa, 27 de agosto de 2020)

Proteção em todas as família - Lei Maria da Penha

Proposta Renda Brasil suspenso!

Esclarecimentos suspensão de aumento nos planos de saúde

O doloroso saldo do coronavírus após seis meses no Brasil


Fonte: DW Brasil
Seis meses após a confirmação do primeiro caso de covid-19 no Brasil, em 26 de fevereiro, o país acumula mais de 3,6 milhões de infecções e 116 mil mortes em decorrência do novo coronavírus – números que devem ser ainda maiores devido à falta de testes e à subnotificação. Há cerca de dois meses e meio, o Brasil registra cerca de mil mortes diárias em decorrência da doença e é o segundo país em número de óbitos, atrás apenas dos Estados Unidos.

O desempenho do Brasil no enfrentamento da pandemia é considerado um dos piores do mundo e resulta tanto de decisões políticas equivocadas quanto de dificuldades estruturais, segundo especialistas ouvidos pela DW Brasil.

Nesse diagnóstico, destaca-se o papel do presidente Jair Bolsonaro. O cientista político Fernando Abrucio, professor da Fundação Getúlio Vargas, aponta que as ações e decisões do presidente são o "primeiro problema” enfrentado pelo país na pandemia. Bolsonaro negou a gravidade da doença, se opôs a protocolos científicos para frear sua disseminação, minou a capacidade de o Ministério da Saúde liderar o combate ao coronavírus e gerou descoordenação entre os entes federativos, afirma.

"Ele disse que era uma ‘gripezinha', se negou a evitar aglomerações e usar máscara, difundiu a história da cloroquina [como remédio eficaz, apesar de não haver comprovação científica]. O que vemos na experiência internacional é que a liderança maior do país é um exemplo para a população”, diz.

A decisão de trocar duas vezes o ministro da Saúde durante a pandemia deixou o Sistema Único de Saúde (SUS) sem rumo, quebrou a continuidade de políticas públicas e fez o país perder um tempo de que não dispunha, avalia a cientista política Lorena Barberia, coordenadora científica da Rede de Pesquisa Solidária – iniciativa que reúne pesquisadores de diversas instituições para produzir pesquisas sobre a pandemia.

Luiz Henrique Mandetta, que havia assumido o Ministério da Saúde no início do governo Bolsonaro, acabou demitido em 16 de abril, após se notabilizar como defensor do isolamento social e das recomendações científicas relativas à doença, em contraste com a posição de Bolsonaro. Na época, a covid-19 havia provocado 2 mil mortes no país.

Seu sucessor, Nelson Teich, ficou pouco menos de um mês no cargo. Ele defendia o isolamento social e pediu demissão após se recusar a mudar o protocolo sobre uso amplo da cloroquina no tratamento da doença. Em seu lugar, assumiu o comando da pasta, como interino, o general do Exército Eduardo Pazuello, então secretário-executivo do ministério e homem de confiança de Bolsonaro, que logo liberou a cloroquina para os contaminados. Nesta segunda-feira (24/07), Pazuello completou 100 dias de interinidade no cargo.

Segundo Barberia, as trocas de ministros criaram "momentos de insegurança” sobre quais diretrizes deveriam ser aplicadas e quais compras deveriam ser feitas em meio à pandemia. "Isso nos custou semanas, quando já estávamos em uma situação muito grave”, diz. Além disso, um ministro interino não tem a mesma autonomia e estabilidade que um efetivo, diz. Ela ressalta, porém, que a reação inicial do Brasil já havia sido lenta, e que o país desperdiçou a chance de se preparar melhor enquanto acompanhava a evolução da pandemia na Ásia e na Europa.

Falta de coordenação

quarta-feira, 26 de agosto de 2020

Novo cronograma pagamento auxílio emergencial

Dia Internacional da Igualdade Feminina


Pesquisa aponta que falta de coordenação prejudicou uso de máscaras


Fonte: Jornal Agora
A demora dos governadores para determinar o uso obrigatório de máscaras nas ruas e as medidas do presidente Jair Bolsonaro em direção contrária reduziram a eficácia do seu uso para conter o coronavírus, diz um grupo de pesquisadores ligados à USP (Universidade de São Paulo).

Na avaliação do grupo, que faz parte da Rede de Pesquisa Solidária, o desencontro entre as autoridades responsáveis pelo enfrentamento da pandemia e a falta de informação sobre o uso correto das máscaras têm contribuído para a manutenção de níveis elevados de risco de contágio na maioria dos estados.

“A orientação para usar máscaras nunca foi transmitida para a população com a clareza necessária, e basta ver como as autoridades se confundem ao usálas em público sem respeitar regras básicas para fazer isso com segurança”, afirma a cientista política Lorena Barberia, uma das coordenadoras do grupo.

Levantamento mostra que apenas 13 estados determinaram o uso obrigatório de máscaras em abril. Outros 11, entre eles São Paulo, tomaram a medida somente em maio. Três, incluindo o Rio, só o fizeram em junho, três meses após o início da pandemia.

O Congresso aprovou em maio uma lei para tornar a proteção obrigatória, mas Bolsonaro vetou dezenas de dispositivos ao sancionar a lei em julho, enfraquecendo-a. O Legislativo só derrubou os vetos na semana passada, cinco meses após o registro da primeira morte por Covid-19 no Brasil.

As máscaras são recomendadas pelos especialistas desde o início da pandemia porque são um instrumento barato e eficaz para conter o ritmo de contágio da população.

terça-feira, 25 de agosto de 2020

4º lote de restituição IR

Prorrogado programa de redução de salários e jornada

Após cinco meses, Brasil finalmente mira em ampliação de testes de Covid-19

Fonte:Folha SP
Logo no início da pandemia, a palavra de ordem da OMS (Organização Mundial da Saúde) para controlar o avanço do coronavírus era uma só: testar, testar, testar. A frase foi proferida pelo diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom, e reverberou em todo o mundo. Os países que melhor enfrentaram a pandemia tiveram estratégias de testagem em massa. 

No Brasil, a recomendação esbarrou na falta de coordenação e em promessas de testagem que não foram cumpridas. Após cinco meses, a capacidade de testagem no país engatinha. 

Mas a inauguração recente de uma nova unidade de testagem da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) no Rio de Janeiro, com capacidade de processamento de até 15 mil exames RT-PCR por dia, e a expectativa de inauguração de outra unidade na segunda-feira (24), na região metropolitana de Fortaleza (CE), com capacidade de 10 mil amostras diárias, podem finalmente elevar o país ao patamar de testagem de países como Estados Unidos e Inglaterra.

segunda-feira, 24 de agosto de 2020

O Brasil vive a banalização da morte?


Fonte: DW Brasil
Invisível para muitos, a maior tragédia sanitária da história brasileira virou uma macabra estatística. A ilusão da volta ao normal, dizem antropólogos, sociólogos e psicólogos, esconde uma espécie de negação coletiva.

Há mais de três meses, em 19 de maio, o Brasil registrou pela primeira vez mais de mil mortos em 24 horas em decorrência da covid-19. Desde então, a situação epidemiológica do país, que já soma oficialmente mais de 113 mil óbitos pela pandemia, estabilizou-se em um trágico platô.

Se a situação sanitária parece longe de estar sob controle, por outro lado os discursos são de retomada de economia: há dois meses as atividades vêm sendo gradualmente reiniciadas em todo o território nacional, o isolamento social se afrouxa, e está sendo discutida a reabertura das escolas.

Para o antropólogo, cientista social e historiador Claudio Bertolli Filho, professor da Universidade Estadual Paulista (Unesp) e autor do livro História da Saúde Pública no Brasil, o país vive um cenário de "banalização da morte”.

Ele entende que isso é decorrente de uma dimensão política — a maneira como o governo federal conduziu e conduz a situação —, de uma aceitação social — o discurso de que "demos azar" ou de que quem tem comorbidades iria "acabar morrendo mesmo” —, e por fim, de aspectos culturais.

"O presidente Jair Bolsonaro é fruto da sociedade brasileira, que, historicamente, banalizou a morte, desde aquele papo que ‘bandido bom é bandido morto'", diz Bertolli Filho à DW Brasil. "Há ainda uma tendência de nossa cultura, para sobrevivermos psicologicamente, a enfrentar o momento pandêmico negando as mortes, mostrando-nos imunes a elas."

"É quando rejeito pensar que aquele que morreu é parecido comigo e eventualmente poderia ser eu próprio. Quem morreu é ‘o outro', o ‘da periferia', o que ‘tinha comorbidades', o que ‘não seguiu as normas sanitárias'", exemplifica o acadêmico.

Já para o historiador e sociólogo Mauro Iasi, professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e autor de Política, Estado e Ideologia, a sequência diária de mortes, transformadas em estatística, acaba naturalizando-as à população.

"Quando nos vemos diante de um número elevado de mortes, como em um acidente, por exemplo, isso nos choca pela quebra desta aparente casualidade. No caso da pandemia, o ritmo diário das mortes, sua matematização pelas estatísticas, tende a devolver o fenômeno para o campo da casualidade, naturalizando-o", argumenta ele.

Iasi exemplifica citando as mortes provocadas anualmente pela ação da Polícia Militar no Brasil — 5.804 em 2019. "A rotinização do fato faz com que se banalize o fenômeno, como parte da vida e, portanto, abrindo espaço para sua negação."

Pesquisador do Núcleo de Estudos da Violência da Universidade de São Paulo (USP), o jornalista, economista e cientista político Bruno Paes Manso compara a sensação transmitida pelas mortes do coronavírus àquela em relação as vítimas de homicídio no país.

Sinal Vermelho!

quinta-feira, 20 de agosto de 2020

Governo estuda MP para auxílio emergencial com valor abaixo de R$ 600

Fonte: Folha de SP
Ainda sem uma definição sobre o novo formato do Bolsa Família, o governo estuda usar uma MP (Medida Provisória) para prorrogar o auxílio emergencial com valor abaixo dos atuais R$ 600.

O ministro Paulo Guedes (Economia) sempre defendeu um valor de R$ 200 porque essa é a média aproximada do pagamento do Bolsa Família, mas auxiliares do governo contam com parcelas de R$ 300 e a possibilidade dos pagamentos até dezembro.

O presidente Jair Bolsonaro já defendeu uma redução gradual dos valores, uma medida que técnicos chamam de "desmame" do programa. Eles ressaltam, no entanto, que ainda não há definição sobre o valor.

A lei que rege o auxílio emergencial define que o benefício pode ser prorrogado atualmente por ato do Executivo sem a necessidade de validação do Congresso, desde que seja mantido o valor de R$ 600 (já que esse é o valor previsto no texto).

Após o encerramento dos três meses originais do programa (abril, maio e junho), o governo já liberou mais duas parcelas do auxílio (julho e agosto). O valor de R$ 600 foi mantido.

Com o encerramento dos repasses se aproximando e a ausência de um novo programa social, além das pressões políticas para que o auxílio tenha continuidade, a equipe econômica busca uma alternativa.

quarta-feira, 19 de agosto de 2020

INSS inicia projeto-piloto de prova de vida digital através de biometria facial

Mais de 350 mil aposentados e pensionistas do INSS e trabalhadores afastados do trabalho por doença ou auxílio-acidente na região da Baixada e Litoral, devem ficar atentos para a novidade a ser implantada no próximo dia 20 pela previdência social.

É que o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), em parceria com a Secretaria de Governo Digital (SGD) do Ministério da Economia e a Dataprev, inicia o projeto-piloto da prova de vida por biometria facial a partir desta data.

Nesta primeira etapa, participarão cerca de 500 mil beneficiários de todo o país.

Os primeiros contatos com os segurados começam a ser realizados nos próximos dias pelo INSS por meio de mensagens enviadas pelo Meu INSS, Central 135 e e-mail. Estes segurados, em sua maioria, já deveriam ter realizado o procedimento da prova de vida, portanto, é importante que realizem o procedimento, se forem contatados pelo INSS.

Para realizar a biometria facial, o INSS usará a base de dados do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) e do Tribunal Superior Eleitoral. Serão selecionados, portanto, segurados que tenham carteira de motorista e título de eleitor.

Vale salientar que este é um projeto-piloto de prova de vida por biometria. Portanto, nesta etapa, o INSS, em parceria com a Secretaria de Governo Digital (SGD) e a Dataprev, farão os ajustes necessários para que o procedimento digital possa ser implementado com segurança, posteriormente, para todos os beneficiários.

É importante destacar que o beneficiário que participar do piloto e realizar a prova de vida por biometria terá o procedimento efetivado, ou seja, não é um teste. A fé de vida valerá e o segurado não precisará se deslocar até uma agência bancária para o processo.

A prova de vida é obrigatória para os segurados do INSS que recebem seu benefício por meio de conta-corrente, conta poupança ou cartão magnético. Anualmente, os segurados devem comprovar que estão vivos, como forma de dar mais segurança ao próprio cidadão e ao Estado brasileiro, evitando fraudes e pagamentos indevidos de benefícios.

Como será?

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