Piracicaba terá uma Casa Abrigo para atender as mulheres
vítimas de violência doméstica e seus filhos. O projeto já foi aprovado pelo
Conselho Municipal dos Direitos das Mulheres e, agora, está sendo feito um
levantamento sobre a estrutura e a demanda.
Mas a cidade ainda precisa evoluir para montar a rede de
proteção necessária. Estatísticas apontam crescimento da violência contra as mulheres.
Houve um aumento de 33,8% de janeiro a junho deste ano em relação ao mesmo
período de 2012, segundo a Delegacia de Defesa da Mulher.
No primeiro semestre deste ano foram registrados 1.124
boletins de ocorrência enquadradas na legislação, contra 840 no mesmo período
do ano passado, um acréscimo de 33,8%. São casos de lesão corporal, ameaça,
injúria, vias de fato e tentativa de homicídio. Em atividade há oito meses, o
CMDM começa a lutar para reforçar a rede de atendimento às mulheres vítimas de
violência para reduzir estes índices.
De todos os equipamentos da rede de atendimento das
mulheres, definidos pela Secretaria Nacional de Políticas Públicas para as
Mulheres, Piracicaba ainda não tem Centro de Referência; Casa Abrigo;
Defensoria para as Mulheres; Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra
as Mulheres; Centro de Educação e Reabilitação ao Agressor e polícias Civil e
Militar especializadas em receber as mulheres vítimas de agressão. Nem mesmo o
IML (Instituto Médico Legal) possui pessoas especializadas para atender as
vítimas de agressão, diz Daniela Altino Lima Morato, presidente do CMDM.
Fonte: Jornal de Piracicaba
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