NOTA DE REPÚDIO AO TARIFAÇO

O SEAAC de Americana e Região, representante de trabalhadores de diversas categorias, repudia o “tarifaço” de 50% sobre as exportações brasileiras, anunciado de forma intempestiva pelo Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. A medida, sem base econômica, fere acordos internacionais e revela claramente a existência de um conluio com a extrema-direita brasileira, que atua junto ao presidente americano traindo os interesses nacionais e buscando intimidar o Supremo Tribunal Federal.

Os impactos preocupam a nossa entidade, visto que a sobretaxa poderá causar danos à economia e principalmente à classe trabalhadora, pois ameaça diretamente a indústria, o agronegócio e diversos setores produtivos. Além disso, a descabida medida tende a encarecer o custo de vida, atingindo diretamente o povo brasileiro. Destacamos a resposta firme do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em defesa do Brasil e aprovamos que sejam utilizados todos os instrumentos legais para proteger nossa economia.

A DIRETORIA

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quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Responsabilidade ao doar sangue!


A Tribuna - 25/nov/2012
Além do caráter solidário, o ato de doar sangue requer muita responsabilidade. A veracidade das informações passadas na triagem feita antes da coleta é decisiva para que vidas sejam de fato salvas nos leitos hospitalares.

Isto porque não existe transfusão de sangue 100% segura. O que há de mais avançado para aferir a sorologia – ou seja, o nível de infecção – do sangue colhido nos hemonúcleos de qualquer parte do mundo é o teste de ácido nucléico NAT.

Com esse exame, a janela imunológica (tempo em que o vírus permanece indetectável por teste) cai de 22 para dez dias, no caso do vírus transmissor da Aids (HIV); e de 35 para 12 dias para a hepatite C.

Apesar de não ser obrigatório no país, o teste NAT é realizado em amostras do material colhido em alguns bancos de sangue brasileiros.

Entrevista
Devido a impossibilidade de garantir a segurança em 100% do sangue para transfusão, os doadores passam por um rígido processo de triagem. Após preencher um cadastro, o candidato a doador é entrevistado por biomédicos, para identificar comportamentos que indiquem riscos de que o material a ser coletado esteja infectado por algum tipo de vírus.

São excluídos os candidatos com comportamento sexual de risco. Quem já teve malária, hepatites, doença de Chagas, câncer e hanseníase nunca poderá doar sangue. O mesmo ocorre para o doente com Aids e também os diabéticos com complicação vasculares.

Há ainda outras indicações para ser um doador de sangue. É muito importante que o candidato fale somente a verdade na entrevista, além de evitar que o sangue seja desperdiçado, caso haja identificação de alguma contaminação, há o risco da janela imunológica.

Janela
Pode demorar meses para uma pessoa infectada pelos vírus HIV e HCV (hepatite C) desenvolver anticorpos das doenças. O NAT só detecta a presença de anticorpos nas janelas de dez e 12 dias para, respectivamente, Aids e hepatite C. Se o NAT for feito em uma janela inferior, a detecção de ambos os vírus não será possível. 

Exclusão
Como a entrevista aborda aspectos íntimos dos candidatos, há o voto de exclusão para quem não se sentir à vontade de atestar um comportamento de risco, por exemplo.

Depois da coleta, o doador deposita em uma urna o voto de exclusão. Isso indica que alguma informação passada na entrevista não é verdadeira. Tanto o voto de exclusão quanto tudo o que é informado na triagem é mantido em sigilo, inclusive os resultados negativos dos materiais rejeitados pelo NAT.

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