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Foto FEAAC |
Comunicação FEAAC
Dia 5 de maio o SEAAC AM e dirigentes sindicais dos SEAACs filiados à FEAAC participaram do seminário
Segurança e Saúde no Trabalho nas Atividades de Comércio e
Serviços.
Ministrado pelo engenheiro de segurança do trabalho Jaques Sherique, o evento teve como foco principal alerta aos dirigentes sobre a importância do trabalho dos Sindicatos na área de saúde e segurança do trabalhador e a apresentação do Programa de Segurança e Saúde no Trabalho – PSST/FEAAC, elaborado pelo engenheiro para os dirigentes da FEAAC e dos SEAACs.
Ministrado pelo engenheiro de segurança do trabalho Jaques Sherique, o evento teve como foco principal alerta aos dirigentes sobre a importância do trabalho dos Sindicatos na área de saúde e segurança do trabalhador e a apresentação do Programa de Segurança e Saúde no Trabalho – PSST/FEAAC, elaborado pelo engenheiro para os dirigentes da FEAAC e dos SEAACs.
O especialista abriu o evento apresentando os principais problemas desta área e destacando as principais diferenças entre as atividades industriais e as da área de comércio e serviços. Sherique mostrou aos participantes as mudanças do setor de comércio e serviços e os problemas de saúde dos trabalhadores relacionados com a pressão por cumprir tarefas, como ansiedade, síndrome do pânico, estafa, afastamento por estresse e funcionários depressivos. “Além disso, a ergonomia em relação ao ambiente de trabalho e os equipamentos utilizados como mobiliário, iluminação e ventilação também podem causar problemas à saúde dos trabalhadores”, alertou o engenheiro.
Para que os dirigentes visualizassem melhor a situação
real da área, Sherique apresentou as estatísticas de acidentes e doenças do
trabalho. Conforme os números trazidos pelo especialista, mais de 701 mil
acidentes e doenças foram registrados com Comunicação de Acidente do Trabalho
(CAT) – não incluindo os trabalhadores autônomos e as empregadas domésticas.
“Comparando com 2009, o número de acidentes do trabalho teve uma queda de 4,3%.
O total de acidentes registrado com CAT diminuiu em 1,7% de 2009 para 2010”,
completou o engenheiro.
Destaque para a ocorrência de uma morte a
cada quatro horas, motivada pelo risco decorrente dos fatores ambientais do
trabalho. Já a cada uma hora na jornada diária ocorre 80 acidentes e doenças do
trabalho. A média de empregados que não retornaram ao trabalho no ano de 2010
devido à invalidez ou morte é de 40 trabalhadores/dia. Ainda segundo as
estatísticas, em 2010 foram registrados no CAT 79% de acidentes típicos, 18% de
trajeto e 3% de doença do trabalho. “Do total registrado com CAT, 47,3% foram do
setor de Serviços, 43,9% da Indústria e 3,9% da Agropecuária”, detalhou
Sherique.
Após passar pelos principais números e pelas estatísticas
da área de saúde e segurança do trabalhador, Jaques Sherique destacou como deve
ocorrer a constituição de uma Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA),
a forma como o sindicato deve agir e especificou os itens da Norma
Regulamentadora (NR) 24, que fala sobre as Condições Sanitárias e de Conforto
nos Locais de Trabalho.
“Condições estas inadequadas em diversas
Casas Lotéricas, por exemplo, que apresentam falta de ventilação e de conforto.
Sem esquecer das empresas que não apresentam sanitários e fornecimento de água,
e escritórios sem local adequado para alimentação, obrigando os trabalhadores a
utilizarem suas mesas de trabalho para se alimentar, sem qualquer espaço e/ou
higiene”, exemplificou Sherique. O seminarista detalhou ainda sobre as
consequências prejudiciais que o excesso de jornada pode causar ao
trabalhador.
PROGRAMA – Para combater e prevenir
todos os itens destacados no evento, o seminarista apresentou aos dirigentes
ferramentas de como identificar e intervir nestes riscos. “São programas com
modelos de laudos, análises e check list para que os dirigentes possam mapear
possíveis riscos e atuar de forma ‘prevencionista’ (SIC)”, disse Sherique, que
apresentou o Programa de Segurança e Saúde no Trabalho –
PSST/FEAAC, que tem como objetivo proporcionar aos Gestores
Sindicais a oportunidade de se informar sobre modernas teorias ‘prevencionistas’
e vivenciar experiências que desencadeem o processo de transformação de seu
estilo.
Segundo Sherique, “o Programa habilitará seus participantes a
gerenciar com eficiência e eficácia questões relativas à prevenção de acidentes
e doenças do trabalho integradas com as demais questões de sua competência, bem
como desenvolver a prática do trabalho correto e a redução progressiva dos
riscos, o que proporcionará não só a melhor proteção do homem, mas também,
continuidade operacional e o aumento da produtividade.”
Para o
especialista, a experiência na prevenção de acidentes e doenças tem mostrado que
é fundamental a participação de todos os empregados, em todos os níveis
hierárquicos, nos programas de prevenção de acidentes desenvolvidos. “Os
resultados alcançados são frutos dessa participação. Fazer com que os Gestores
Sindicais tomem a si a responsabilidade na prevenção de acidentes e doenças no
trabalho, exige mudanças de comportamento, numa ação inovadora e responsável”,
comentou Sherique.
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