NOTA DE REPÚDIO AO TARIFAÇO

O SEAAC de Americana e Região, representante de trabalhadores de diversas categorias, repudia o “tarifaço” de 50% sobre as exportações brasileiras, anunciado de forma intempestiva pelo Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. A medida, sem base econômica, fere acordos internacionais e revela claramente a existência de um conluio com a extrema-direita brasileira, que atua junto ao presidente americano traindo os interesses nacionais e buscando intimidar o Supremo Tribunal Federal.

Os impactos preocupam a nossa entidade, visto que a sobretaxa poderá causar danos à economia e principalmente à classe trabalhadora, pois ameaça diretamente a indústria, o agronegócio e diversos setores produtivos. Além disso, a descabida medida tende a encarecer o custo de vida, atingindo diretamente o povo brasileiro. Destacamos a resposta firme do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em defesa do Brasil e aprovamos que sejam utilizados todos os instrumentos legais para proteger nossa economia.

A DIRETORIA

sexta-feira, 4 de março de 2011

Força Sindical comemora 20 anos

A Força foi fundada em 8 de março de 1991, em ato no Memorial da América Latina, em São Paulo. Seu primeiro presidente foi Luiz Antonio de Medeiros. Hoje, a Central é presidida por Paulo Pereira da Silva, líder metalúrgico do Sindicato da Capital e deputado federal pelo PDT do Estado de São Paulo.

A Força Sindical é atualmente a segunda Central do País, com 1.506 Sindicatos filiados, representando 24,25% dos trabalhadores brasileiros da iniciativa privada, do campo e da cidade, e também Servidores Públicos.

Para marcar o vigésimo aniversário da Força Sindical a Secretaria de Memória Sindical e o Centro de Cultura e Memória Sindical realizarão um projeto de resgate da sua história, gerando um livro que deve se tornar uma grande referência para as questões do trabalho, no Brasil. 

As comemorações começam dia 24 de março, com o lançamento de um selo do correio alusivo à data.

Alta da taxa Selic prejudica trabalhadores

A Força Sindical criticou o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central pela nova elevação da taxa de juros (Selic), que passou de 11,25% para 11,75% ao ano, na quarta-feira (2). “Ao elevar a taxa, o governo, mais uma vez, atende os interesses do capital especulativo, com uma clara demonstração de que o espírito conservador continua orientando a política monetária nacional”, diz a Central, por meio de nota.

A CGTB também divulgou nota, classificando a decisão como “lastimável”.  “Cabe a nós, trabalhadores, intensificar a luta para retomar o caminho do desenvolvimento, que pelo visto foi abandonado pela equipe econômica do governo, com o objetivo de preservarmos a geração de empregos, o aumento da massa salarial e o fortalecimento do mercado interno”, ressalta o texto.

Tapa - “É inadmissível”, diz a nota da CTB. “A confirmação de novo aumento soa como um tapa na cara dos trabalhadores e de todos aqueles que realmente fazem com que a economia do País se movimente”, afirma a Central.

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) também condenou a alta dos juros. “A elevação da taxa Selic é nefasta para a economia do Brasil, pois inibirá o crescimento, a geração de mais empregos e o desenvolvimento econômico e social do País”, afirma o presidente da entidade, Carlos Cordeiro.
Ag. Sindical

quinta-feira, 3 de março de 2011

Governo quer tabela progressiva para substituir Fator Previdenciário

O governo federal vai retomar a negociação com aposentados e as centrais sindicais, propondo a tabela progressiva para a idade mínima em substituição ao fator previdenciário, fórmula que leva em conta a idade e o tempo de contribuição.

A idade mínima de 65 anos para o homem e 60 anos para a mulher, como quer o governo, valeria, pela regra nova, a partir de 2035. No entanto, a imposição de uma idade começaria no ano que vem, com 57 anos para o homem e 52 anos para a mulher. Esse limite subiria gradativamente até atingir o patamar desejado pelo governo. A exigência dos 35 anos (homem) e 30 anos (mulher) de contribuição, como é hoje, será mantida.
Folha SP

1º de Maio Unificado - Dia do Trabalhador

Novamente a comemoração de 1º de Maio que será promovida pela Força Sindical, UGT, CTB, CGTB e NCST. Segundo Paulo Pereira da Silva, Paulinho, presidente da Força Sindical, a unidade das centrais é importante porque fortalece a luta dos trabalhadores para ampliar direitos e garantir os já existentes. A unidade também deverá acontecer nas comemorações promovidas pelas centrais no interior do Estado de S. Paulo (até agora estão programadas festas em 14 municípios) e nas capitais dos estados.

Os cupons serão distribuídos pelos sindicatos em suas sedes e nos locais de grande concentração, a partir de 22 de março.

Serão defendidas as seguintes bandeiras de luta:

- redução da jornada sem redução de salários;
- valorização do salário mínimo;
- fim do fator previdenciário e valorização das aposentadorias;
- redução da taxa de juros;
- igualdade entre homens e mulheres;
- reforma agrária;
- Trabalho decente;
- valorização do serviço público e do servidor público;
- educação profissional.
Força Sindical

Novo portal para recolocação no mercado de trabalho

O Ministério do Trabalho já colocou online o Portal Mais Emprego (maisemprego.mte.gov.br). O novo site utilizará uma base de dados única em todo o Brasil, integrando informações de todos os estados, do Sistema Nacional de Emprego (Sine), superintendências regionais (SRTEs), Caixa Econômica Federal e entidades de qualificação profissional.

No site o trabalhador fará consultas, terá informações sobre seu seguro-desemprego, além de inscrever-se para vagas do Sine. O usuário também poderá acompanhar seu processo de intermediação de mão de obra. Já o empregador poderá enviar requerimento de seguro-desemprego, disponibilizar vagas, consultar currículos e acompanhar os processos de seleção.

Por enquanto o serviço está disponível para o Rio Grande do Sul, Paraíba, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rondônia e Acre e nas cidades de Belo Horizonte e Uberaba em Minas Gerais. Fique atento que breve o portal atenderá todos os estados da união.

quarta-feira, 2 de março de 2011

Quem ganha menos paga mais impostos


Quem recebe pouco faz mais uso da renda para consumo imediato e por isso paga mais impostos indiretos como o Imposto sobre Produto Industrial (IPI, federal), o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS, estadual) e o Imposto sobre Serviços (ISS, municipal).

Por isso, quanto mais pobre é o contribuinte mais dias de seu trabalho ao ano ele destina ao pagamento de tributos. Quem, em 2008, tinha renda familiar de até dois salários mínimos dedicou 197 dias do ano para o Leão, ao passo que, quem tinha renda familiar de mais de 30 salários mínimos comprometeu 106 dias de trabalho, três meses a menos. Os dados são do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).
Ag. Diap

CPMF: o assunto volta para indignar os brasileiros

A presidente Dilma Rousseff admitiu, dia 1º março, em um programa de TV, iniciar um debate sobre a volta de uma contribuição exclusiva para a saúde, nos moldes da extinta CPMF, caso um diagnóstico que está sendo feito pelo governo indique que faltam recursos para o setor

terça-feira, 1 de março de 2011

Metade dos que praticam o Assédio Moral também já foram assediados

Aproximadamente 20% das pessoas que trabalham sofrem algum tipo de assédio moral e 25% das pessoas que são vítimas do assédio tendem a pedir demissão do trabalho. Além disso, 50% das pessoas que praticam o assédio também já foram vitimas desse tipo de ação. O cumprimento de metas associado ao assédio pode gerar um stress bárbaro, sendo que, em algumas ocupações, se torna um pesadelo...

Relações Sindicais em novas bases

O sociólogo Luiz Werneck Vianna, em entrevista à Folha Online afirma que acabou o monopólio da política estabelecido pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e que o endurecimento da presidente Dilma Rousseff com as centrais sindicais é um sinal de que o novo governo, constrangido pelas circunstâncias, promove uma limpeza do Estado.

Afirma também que o sindicalismo brasileiro de hoje é uma potência, um personagem muito influente na vida republicana, não sendo mais passível de controle tal como foi no passado.

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Doe Sangue para o Carnaval, salve uma Vida!


Carvaval está aí e nesta ocasião os estoques de sangue nos hospitais costumam ficar reduzidos por causa do aumento do número de atendimentos de emergência e vítimas de acidentes. Por isso, seja solidário, DOE SANGUE!

O doador deve ter idade entre 18 e 65 anos, peso acima de 50 quilos, estar alimentado e apresentar documento original com foto. Não pode doar sangue quem teve hepatite, seja portador de hepatite B ou C, Aids e usuários de drogas injetáveis.

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Agora é mesmo: Salário Mínimo R$ 545

Os trabalhadores fizeram sua parte e deixaram uma mensagem importante para o governo federal: estamos unidos, articulados e dispostos a lutar!

O Senado rejeitou todas as emendas que foram propostas para alterar o projeto de lei que trata da política permanente de reajuste do salário mínimo. Das 11 emendas apresentadas hoje (23), oito foram rejeitadas em votação simbólica, votadas em bloco. As outras três emendas que foram destacadas para serem votadas nominalmente também foram rejeitadas pela maioria governista na Casa. O o texto segue direto para sanção presidencial, sem precisar retornar à Câmara dos Deputados.
Ag. BRasil

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Mulheres buscam aumentar sua participação política

Em termos de avanços, os movimentos que defendem os direitos das mulheres esperam que, na atual legislatura, a bancada feminina no Congresso consiga ampliar ainda mais a participação da mulher no espaço político.

A nova bancada feminina do governo federal inicia a legislatura com renovações, mas sem ampliação em relação à legislatura anterior. São 43 deputadas e 12 senadoras, entre elas, mulheres com farta experiência política.

Para o movimento feminista, a reforma política é uma das oportunidades únicas para ampliar o debate sobre a apropriação de poder pelas mulheres, sendo de suma importância que elas não fiquem de fora da reforma política.

Congresso comemorará o Dia Internacional da Mulher com debates e propostas

As comemorações do Dia Internacional da Mulher ocorrerão no dia 1º de março em sessão conjunta do Congresso. 

Segundo a senadora Vanessa Grazziotin, não se trata de uma data para presentear, mas sim para reivindicar, o objetivo é comemorar combatendo, discutindo e propondo. 

 "Queremos ser donas do nosso destino, queremos o fim de toda a violência contra as mulheres, o fim da violência doméstica que vitima esposas, companheiras, noivas, namoradas”, diz a senadora.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Congresso Nacional: novos líderes e representantes de partidos

A sessão legislativa de 2011 tem 27 líderes ou representantes partidários em atuação na Câmara neste início da 54ª Legislatura. Além dos líderes ou representantes das 22 legendas com representação na Casa, foram formados três blocos parlamentares. Completam a lista os titulares das lideranças do Governo e da Minoria.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

A luta pelo Mínimo de R$ 560 continua no Senado


Delegação de trabalhadores de todas as categorias profissionais segue junto com as Centrais Sindicais para Brasília a fim de interferir no processo de votação do Mínimo, no Senado. Assim como o governo não abre mão dos R$ 545, os trabalhadores não abrem mão dos R$ 560, que serão propostos por uma emenda do Senador Paulo Paim

3ª Conferência de Políticas para Mulheres

O combate à miséria e à pobreza das mulheres, e a promoção de sua autonomia econômica, social e política, serão os eixos da III Conferência de Políticas para as Mulheres, que deve acontecer entre os dias 12 e 15 de dezembro deste ano. Os eixos foram definidos em reunião do Conselho Nacional dos Direitos das Mulheres (CNDM) dia 10/2/11. 


A III Conferência será antecedida por mobilizações em todas as regiões do país, com o intuito de potencializar o debate e os espaços de participação. Pretende-se contemplar as diversas formas de organização das mulheres brasileiras – as mulheres urbanas, do campo, das florestas, ribeirinhas e dos povos e comunidades tradicionais.

A cada 2 minutos, 5 mulheres são agredidas

Pesquisa feita pela Fundação Perseu Abramo em parceria com o Sesc projeta uma chocante estatística: a cada dois minutos, cinco mulheres são agredidas violentamente no Brasil. E já foi pior: há 10 anos, eram oito as mulheres espancadas no mesmo intervalo. 

Realizada em 25 Estados, a pesquisa Mulheres brasileiras e Gênero nos Espaços Público e Privado aborda diversos temas e complementa estudo similar de 2001. Mas a parte que salta aos olhos é, novamente, a da violência doméstica.

"Os dados mostram que a violência contra a mulher não é um problema privado, de casal. É social e exige políticas públicas", diz Gustavo Venturi, professor da Universidade de São Paulo (USP) e supervisor da pesquisa.

A pequena diminuição do número de mulheres agredidas entre 2001 e 2010 pode ser atribuída, em parte, à Lei Maria da Penha. "A lei é uma expressão da crescente consciência do problema da violência contra as mulheres", afirma Venturi. Entre os pesquisados, 85% conhecem a lei e 80% aprovam a nova legislação. Mesmo entre os 11% que a criticam, a principal ressalva é ao fato de que a lei é insuficiente.
Estado de São Paulo

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Grandes Partidos querem aumentar com a reforma política

Tratada como prioridade do governo Dilma Rousseff e tema da agenda dos principais partidos, a reforma política, que começa a ser discutida na Câmara dos Deputados esta semana, terá como um dos principais alvos as mudanças no sistema eleitoral. Nunca houve tanto consenso sobre a importância de modificar os critérios usados para eleger ou não um deputado.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Câmara aprova mínimo de R$ 545,00 a partir de março


Os trabalhadores EAA e demais categorias profissionais do país deram um recado importantíssimo ao governo federal. Estão unidos, sincronizados, tem argumentos sólidos, sabem planejar estratégias e não desistem de lutar pelos seus direitos e por justiça social.

Apesar de perder a batalha pelo aumento real do salário mínimo, na Câmara, outros embates estão próximos, como o pacote de regras para os próximos aumentos do salário, que deve completar uma solução para qualquer variação negativa do PIB e a desvinculação da correção do imposto de renda do aumento salarial.

A coesão das Centrais e a exigência dos trabalhadores para que o país mantenha o caminho do desenvolvimento sustentado está ecoando no planalto e será cada vez mais reforçada pelo movimento sindical.
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