NOTA DE REPÚDIO AO TARIFAÇO

O SEAAC de Americana e Região, representante de trabalhadores de diversas categorias, repudia o “tarifaço” de 50% sobre as exportações brasileiras, anunciado de forma intempestiva pelo Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. A medida, sem base econômica, fere acordos internacionais e revela claramente a existência de um conluio com a extrema-direita brasileira, que atua junto ao presidente americano traindo os interesses nacionais e buscando intimidar o Supremo Tribunal Federal.

Os impactos preocupam a nossa entidade, visto que a sobretaxa poderá causar danos à economia e principalmente à classe trabalhadora, pois ameaça diretamente a indústria, o agronegócio e diversos setores produtivos. Além disso, a descabida medida tende a encarecer o custo de vida, atingindo diretamente o povo brasileiro. Destacamos a resposta firme do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em defesa do Brasil e aprovamos que sejam utilizados todos os instrumentos legais para proteger nossa economia.

A DIRETORIA

segunda-feira, 19 de junho de 2023

Plenária aprova ir ao Ministro defender gerências do trabalho

Júnior, Helena, Dr. Giordano, Carlos e Bete (Seaac/Campinas)


A presidenta do SEAAC de Americana, Helena Ribeiro da Silva, e o Diretor de Formação Sindical, José Carlos Bispo de Souza Junior, participaram da plenária “Pelo fortalecimento das gerências e agências regionais do trabalho”. O evento aconteceu no Salão Vermelho da Prefeitura de Campinas, na sexta-feira, dia 16. Após a apresentação do documento elaborado pelo grupo de trabalho, houve aprovação das reivindicações por unanimidade. Agora, por decisão plenária, a pauta de sugestões para fortalecer as agências e gerências será levada ao Ministro do Trabalho, Luiz Marinho.

O objetivo principal da plenária foi apresentar o estudo elaborado em defesa dos direitos dos trabalhadores, com foco no fortalecimento das agências e gerências do Ministério do Trabalho, sucateadas em acomodações, equipamentos e pessoal. Segundo a presidenta do SEAAC, “a importância do evento foi definir ações concretas para aprimorar as condições de atuação do Ministério do Trabalho, com a completa reestruturação das gerências e agências regionais. Os serviços prestados estão muito aquém das necessidades. Isto se deve ao desmonte patrocinado pelos últimos seis anos de governo”. 

Além de sindicatos de Campinas e Região, diversas autoridades prestigiaram a apresentação do documento em apoio as agências e gerências regionais. Para o Desembargador do Ministério Público do Trabalho da 15ª Região, Dr. Francisco Giordano, “é preciso voltar a raiz do direito do trabalho. O direito do trabalho está servindo para atender os interesses das empresas. O direito do trabalho não pode servir para isso. Ele não existe para regularizar a situação da empresa”. Pedro Tourinho, Presidente da Fundacentro, lamentou que das 497 agências do Ministério do Trabalho a maioria tem apenas um funcionário, mas disse que tem confiança e informações seguras que concurso será aberto. Carlos Alberto de Oliveira, Gerente Regional do Trabalho, falou sobre a situação difícil da Gerência Regional e finalizou: “Se você quiser acabar com um serviço público, basta não abrir concurso. O Ministério do Trabalho foi estraçalhado”.

Luciano Domiciano (Assessoria de Imprensa, 19 de junho de 2023)

SUS deve oferecer novos exames para gestantes

Empatia

quarta-feira, 14 de junho de 2023

Igualdade e inclusão!


Igualdade e inclusão. Há anos no movimento sindical percebo que estas são duas pautas vivas dentro do sindicalismo, após participar de importante Congresso Internacional. Nos 12 painéis do evento estas duas palavras foram abordadas como fundamentais para a composição de uma política sindical inclusiva e plural. A diversidade, a raça, a cor e a vulnerabilidade são assuntos que de hoje em diante estão presentes no sindicalismo.

Uma frase do Ministro do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Cláudio Brandão, foi marcante ao expor sobre a inclusão das pessoas com deficiência e o desrespeito ainda presente em empresas quanto a cumprir a lei de cotas: “Precisam entender e fazer o meio se adaptar à pessoa. Não a pessoa se adaptar ao meio”. Ou seja, faz-se de conta que se cumpre a lei. Contratado, o deficiente é isolado e lhe oferecido atividades muito pouco inclusivas.

A construção social faz a mulher ser observada pelo decote, roupa, cor do esmalte. E Tratada como de “segunda classe” na questão salarial. Categorias como as que representamos já contam com cláusulas coletivas que minimizam esta situação. Mas a porta está aberta para o avanço. E esta relevante questão de igualdade, independente da identidade de gênero, precisa ser ampliada. A orientação sexual não é medida de competência.

A igualdade também levanta bandeira contra o racismo. O racismo é estrutural. No ideário colonizador estava marcado que a população negra seria escrava. Até hoje cargos de gestão e chefia são majoritariamente ocupados por brancos. Pesquisas mostram que o setor de telemarketing é o que mais emprega a população LGBTQIA+ e negros. Sabem por quê: porque ninguém os vê. Ficam escondidos! Temos que mudar. O sindicalismo que já conquistou na história horas-extras, 13º salário, férias, redução de jornada, piso salarial, seguro desemprego, FGTS, auxílio-refeição, reembolso creche e diversas estabilidades precisa agora ser protagonista da luta pela prática verdadeira da igualdade e da inclusão.

Helena Ribeiro da Silva
Presidenta do SEAAC de Americana e Região

Empatia

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