NOTA DE REPÚDIO AO TARIFAÇO
O SEAAC de Americana e Região, representante de trabalhadores de diversas categorias, repudia o “tarifaço” de 50% sobre as exportações brasileiras, anunciado de forma intempestiva pelo Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. A medida, sem base econômica, fere acordos internacionais e revela claramente a existência de um conluio com a extrema-direita brasileira, que atua junto ao presidente americano traindo os interesses nacionais e buscando intimidar o Supremo Tribunal Federal.
Os impactos preocupam a nossa entidade, visto que a sobretaxa poderá causar danos à economia e principalmente à classe trabalhadora, pois ameaça diretamente a indústria, o agronegócio e diversos setores produtivos. Além disso, a descabida medida tende a encarecer o custo de vida, atingindo diretamente o povo brasileiro. Destacamos a resposta firme do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em defesa do Brasil e aprovamos que sejam utilizados todos os instrumentos legais para proteger nossa economia.
A DIRETORIA
Os impactos preocupam a nossa entidade, visto que a sobretaxa poderá causar danos à economia e principalmente à classe trabalhadora, pois ameaça diretamente a indústria, o agronegócio e diversos setores produtivos. Além disso, a descabida medida tende a encarecer o custo de vida, atingindo diretamente o povo brasileiro. Destacamos a resposta firme do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em defesa do Brasil e aprovamos que sejam utilizados todos os instrumentos legais para proteger nossa economia.
A DIRETORIA
quinta-feira, 27 de agosto de 2020
O doloroso saldo do coronavírus após seis meses no Brasil
Fonte: DW Brasil
Seis meses após a confirmação do primeiro caso de covid-19 no Brasil, em 26 de fevereiro, o país acumula mais de 3,6 milhões de infecções e 116 mil mortes em decorrência do novo coronavírus – números que devem ser ainda maiores devido à falta de testes e à subnotificação. Há cerca de dois meses e meio, o Brasil registra cerca de mil mortes diárias em decorrência da doença e é o segundo país em número de óbitos, atrás apenas dos Estados Unidos.
O desempenho do Brasil no enfrentamento da pandemia é considerado um dos piores do mundo e resulta tanto de decisões políticas equivocadas quanto de dificuldades estruturais, segundo especialistas ouvidos pela DW Brasil.
Nesse diagnóstico, destaca-se o papel do presidente Jair Bolsonaro. O cientista político Fernando Abrucio, professor da Fundação Getúlio Vargas, aponta que as ações e decisões do presidente são o "primeiro problema” enfrentado pelo país na pandemia. Bolsonaro negou a gravidade da doença, se opôs a protocolos científicos para frear sua disseminação, minou a capacidade de o Ministério da Saúde liderar o combate ao coronavírus e gerou descoordenação entre os entes federativos, afirma.
"Ele disse que era uma ‘gripezinha', se negou a evitar aglomerações e usar máscara, difundiu a história da cloroquina [como remédio eficaz, apesar de não haver comprovação científica]. O que vemos na experiência internacional é que a liderança maior do país é um exemplo para a população”, diz.
A decisão de trocar duas vezes o ministro da Saúde durante a pandemia deixou o Sistema Único de Saúde (SUS) sem rumo, quebrou a continuidade de políticas públicas e fez o país perder um tempo de que não dispunha, avalia a cientista política Lorena Barberia, coordenadora científica da Rede de Pesquisa Solidária – iniciativa que reúne pesquisadores de diversas instituições para produzir pesquisas sobre a pandemia.
Luiz Henrique Mandetta, que havia assumido o Ministério da Saúde no início do governo Bolsonaro, acabou demitido em 16 de abril, após se notabilizar como defensor do isolamento social e das recomendações científicas relativas à doença, em contraste com a posição de Bolsonaro. Na época, a covid-19 havia provocado 2 mil mortes no país.
Seu sucessor, Nelson Teich, ficou pouco menos de um mês no cargo. Ele defendia o isolamento social e pediu demissão após se recusar a mudar o protocolo sobre uso amplo da cloroquina no tratamento da doença. Em seu lugar, assumiu o comando da pasta, como interino, o general do Exército Eduardo Pazuello, então secretário-executivo do ministério e homem de confiança de Bolsonaro, que logo liberou a cloroquina para os contaminados. Nesta segunda-feira (24/07), Pazuello completou 100 dias de interinidade no cargo.
Segundo Barberia, as trocas de ministros criaram "momentos de insegurança” sobre quais diretrizes deveriam ser aplicadas e quais compras deveriam ser feitas em meio à pandemia. "Isso nos custou semanas, quando já estávamos em uma situação muito grave”, diz. Além disso, um ministro interino não tem a mesma autonomia e estabilidade que um efetivo, diz. Ela ressalta, porém, que a reação inicial do Brasil já havia sido lenta, e que o país desperdiçou a chance de se preparar melhor enquanto acompanhava a evolução da pandemia na Ásia e na Europa.
Falta de coordenação
quarta-feira, 26 de agosto de 2020
Pesquisa aponta que falta de coordenação prejudicou uso de máscaras
Fonte: Jornal Agora
A demora dos governadores para determinar o uso obrigatório de máscaras nas ruas e as medidas do presidente Jair Bolsonaro em direção contrária reduziram a eficácia do seu uso para conter o coronavírus, diz um grupo de pesquisadores ligados à USP (Universidade de São Paulo).
Na avaliação do grupo, que faz parte da Rede de Pesquisa Solidária, o desencontro entre as autoridades responsáveis pelo enfrentamento da pandemia e a falta de informação sobre o uso correto das máscaras têm contribuído para a manutenção de níveis elevados de risco de contágio na maioria dos estados.
“A orientação para usar máscaras nunca foi transmitida para a população com a clareza necessária, e basta ver como as autoridades se confundem ao usálas em público sem respeitar regras básicas para fazer isso com segurança”, afirma a cientista política Lorena Barberia, uma das coordenadoras do grupo.
Levantamento mostra que apenas 13 estados determinaram o uso obrigatório de máscaras em abril. Outros 11, entre eles São Paulo, tomaram a medida somente em maio. Três, incluindo o Rio, só o fizeram em junho, três meses após o início da pandemia.
O Congresso aprovou em maio uma lei para tornar a proteção obrigatória, mas Bolsonaro vetou dezenas de dispositivos ao sancionar a lei em julho, enfraquecendo-a. O Legislativo só derrubou os vetos na semana passada, cinco meses após o registro da primeira morte por Covid-19 no Brasil.
As máscaras são recomendadas pelos especialistas desde o início da pandemia porque são um instrumento barato e eficaz para conter o ritmo de contágio da população.
terça-feira, 25 de agosto de 2020
Após cinco meses, Brasil finalmente mira em ampliação de testes de Covid-19
Fonte:Folha SP
Logo no início da pandemia, a palavra de ordem da OMS (Organização Mundial da Saúde) para controlar o avanço do coronavírus era uma só: testar, testar, testar. A frase foi proferida pelo diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom, e reverberou em todo o mundo. Os países que melhor enfrentaram a pandemia tiveram estratégias de testagem em massa.
No Brasil, a recomendação esbarrou na falta de coordenação e em promessas de testagem que não foram cumpridas. Após cinco meses, a capacidade de testagem no país engatinha.
Mas a inauguração recente de uma nova unidade de testagem da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) no Rio de Janeiro, com capacidade de processamento de até 15 mil exames RT-PCR por dia, e a expectativa de inauguração de outra unidade na segunda-feira (24), na região metropolitana de Fortaleza (CE), com capacidade de 10 mil amostras diárias, podem finalmente elevar o país ao patamar de testagem de países como Estados Unidos e Inglaterra.
segunda-feira, 24 de agosto de 2020
O Brasil vive a banalização da morte?
Fonte: DW Brasil
Invisível para muitos, a maior tragédia sanitária da história brasileira virou uma macabra estatística. A ilusão da volta ao normal, dizem antropólogos, sociólogos e psicólogos, esconde uma espécie de negação coletiva.
Há mais de três meses, em 19 de maio, o Brasil registrou pela primeira vez mais de mil mortos em 24 horas em decorrência da covid-19. Desde então, a situação epidemiológica do país, que já soma oficialmente mais de 113 mil óbitos pela pandemia, estabilizou-se em um trágico platô.
Se a situação sanitária parece longe de estar sob controle, por outro lado os discursos são de retomada de economia: há dois meses as atividades vêm sendo gradualmente reiniciadas em todo o território nacional, o isolamento social se afrouxa, e está sendo discutida a reabertura das escolas.
Para o antropólogo, cientista social e historiador Claudio Bertolli Filho, professor da Universidade Estadual Paulista (Unesp) e autor do livro História da Saúde Pública no Brasil, o país vive um cenário de "banalização da morte”.
Ele entende que isso é decorrente de uma dimensão política — a maneira como o governo federal conduziu e conduz a situação —, de uma aceitação social — o discurso de que "demos azar" ou de que quem tem comorbidades iria "acabar morrendo mesmo” —, e por fim, de aspectos culturais.
"O presidente Jair Bolsonaro é fruto da sociedade brasileira, que, historicamente, banalizou a morte, desde aquele papo que ‘bandido bom é bandido morto'", diz Bertolli Filho à DW Brasil. "Há ainda uma tendência de nossa cultura, para sobrevivermos psicologicamente, a enfrentar o momento pandêmico negando as mortes, mostrando-nos imunes a elas."
"É quando rejeito pensar que aquele que morreu é parecido comigo e eventualmente poderia ser eu próprio. Quem morreu é ‘o outro', o ‘da periferia', o que ‘tinha comorbidades', o que ‘não seguiu as normas sanitárias'", exemplifica o acadêmico.
Já para o historiador e sociólogo Mauro Iasi, professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e autor de Política, Estado e Ideologia, a sequência diária de mortes, transformadas em estatística, acaba naturalizando-as à população.
"Quando nos vemos diante de um número elevado de mortes, como em um acidente, por exemplo, isso nos choca pela quebra desta aparente casualidade. No caso da pandemia, o ritmo diário das mortes, sua matematização pelas estatísticas, tende a devolver o fenômeno para o campo da casualidade, naturalizando-o", argumenta ele.
Iasi exemplifica citando as mortes provocadas anualmente pela ação da Polícia Militar no Brasil — 5.804 em 2019. "A rotinização do fato faz com que se banalize o fenômeno, como parte da vida e, portanto, abrindo espaço para sua negação."
Pesquisador do Núcleo de Estudos da Violência da Universidade de São Paulo (USP), o jornalista, economista e cientista político Bruno Paes Manso compara a sensação transmitida pelas mortes do coronavírus àquela em relação as vítimas de homicídio no país.
quinta-feira, 20 de agosto de 2020
Governo estuda MP para auxílio emergencial com valor abaixo de R$ 600
Fonte: Folha de SP
Ainda sem uma definição sobre o novo formato do Bolsa Família, o governo estuda usar uma MP (Medida Provisória) para prorrogar o auxílio emergencial com valor abaixo dos atuais R$ 600.
O ministro Paulo Guedes (Economia) sempre defendeu um valor de R$ 200 porque essa é a média aproximada do pagamento do Bolsa Família, mas auxiliares do governo contam com parcelas de R$ 300 e a possibilidade dos pagamentos até dezembro.
O presidente Jair Bolsonaro já defendeu uma redução gradual dos valores, uma medida que técnicos chamam de "desmame" do programa. Eles ressaltam, no entanto, que ainda não há definição sobre o valor.
A lei que rege o auxílio emergencial define que o benefício pode ser prorrogado atualmente por ato do Executivo sem a necessidade de validação do Congresso, desde que seja mantido o valor de R$ 600 (já que esse é o valor previsto no texto).
Após o encerramento dos três meses originais do programa (abril, maio e junho), o governo já liberou mais duas parcelas do auxílio (julho e agosto). O valor de R$ 600 foi mantido.
Com o encerramento dos repasses se aproximando e a ausência de um novo programa social, além das pressões políticas para que o auxílio tenha continuidade, a equipe econômica busca uma alternativa.
quarta-feira, 19 de agosto de 2020
INSS inicia projeto-piloto de prova de vida digital através de biometria facial
Mais de 350 mil aposentados e pensionistas do INSS e trabalhadores afastados do trabalho por doença ou auxílio-acidente na região da Baixada e Litoral, devem ficar atentos para a novidade a ser implantada no próximo dia 20 pela previdência social.
É que o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), em parceria com a Secretaria de Governo Digital (SGD) do Ministério da Economia e a Dataprev, inicia o projeto-piloto da prova de vida por biometria facial a partir desta data.
Nesta primeira etapa, participarão cerca de 500 mil beneficiários de todo o país.
Os primeiros contatos com os segurados começam a ser realizados nos próximos dias pelo INSS por meio de mensagens enviadas pelo Meu INSS, Central 135 e e-mail. Estes segurados, em sua maioria, já deveriam ter realizado o procedimento da prova de vida, portanto, é importante que realizem o procedimento, se forem contatados pelo INSS.
Para realizar a biometria facial, o INSS usará a base de dados do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) e do Tribunal Superior Eleitoral. Serão selecionados, portanto, segurados que tenham carteira de motorista e título de eleitor.
Vale salientar que este é um projeto-piloto de prova de vida por biometria. Portanto, nesta etapa, o INSS, em parceria com a Secretaria de Governo Digital (SGD) e a Dataprev, farão os ajustes necessários para que o procedimento digital possa ser implementado com segurança, posteriormente, para todos os beneficiários.
É importante destacar que o beneficiário que participar do piloto e realizar a prova de vida por biometria terá o procedimento efetivado, ou seja, não é um teste. A fé de vida valerá e o segurado não precisará se deslocar até uma agência bancária para o processo.
A prova de vida é obrigatória para os segurados do INSS que recebem seu benefício por meio de conta-corrente, conta poupança ou cartão magnético. Anualmente, os segurados devem comprovar que estão vivos, como forma de dar mais segurança ao próprio cidadão e ao Estado brasileiro, evitando fraudes e pagamentos indevidos de benefícios.
Como será?
terça-feira, 18 de agosto de 2020
segunda-feira, 17 de agosto de 2020
Auxílio emergencial reduz impacto da pandemia na economia
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Imagem: Alliance/F.Souza |
Fonte: DW Brasil
Benefício que contemplou quase metade da população garantiu retomada parcial de segmentos da indústria, comércio e serviços. Mas economistas temem que, sem ele, recuperação possa ser dificultada.
Passados cinco meses do início da pandemia do novo coronavírus no Brasil, os efeitos sobre a economia do país começam a ficar mais claros. O Banco Central (BC) anunciou na última sexta-feira (14/07) que o Índice de Atividade Econômica (IBC-Br), considerado uma prévia do Produto Interno Bruto (PIB), caiu 10,92% na passagem do primeiro para o segundo trimestre de 2020.
Se a retração do PIB for confirmada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no resultado que será divulgado no dia 1º de setembro, o país terá entrado em recessão técnica — recuo do nível de atividade por dois trimestres consecutivos. Nos três primeiros meses do ano, a economia já tinha retraído 1,5%.
Apesar do cenário pessimista, indicadores referentes ao mês de junho divulgados na última semana pelo IBGE mostram um resultado acima das expectativas em setores importantes da economia...
Instituto alemão diz que vacina pode estar disponível logo
Fonte: Agência Brasil
O principal instituto de doenças infecciosas da Alemanha informou nessa quarta-feira (12) que uma primeira vacina contra o coronavírus poderá estar disponível no outono do Hemisfério Norte, mas alertou que o controle da pandemia ainda pode demorar.
"As projeções preliminares fazem com que a disponibilidade de uma ou várias vacinas pareça possível até o outono de 2020", afirmou o Instituto Robert Koch em comunicado em seu site, citando um esforço global para levar as imunizações ao mercado.
"Seria perigoso neste momento confiar que uma vacinação, a partir do outono de 2020, possa controlar a pandemia", advertiu.
O impacto de qualquer vacina pode ser moderado devido a mutações virais ou à imunidade resultante de apenas um curto período, acrescentou o instituto.
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