terça-feira, 1 de setembro de 2020

Trabalhadores da Glovis terão R$ 2.325,00 de PLR



A presidenta do SEAAC de Americana e Região, Helena Ribeiro da Silva, informou que foi fechado o PLR (Participação nos Lucros e Resultados) para os trabalhadores da Glovis Brasil Logística, que operacionaliza na Hyundai, em Piracicaba. “Após diversas reuniões com representantes da Diretoria da Glovis, a empresa apresentou uma proposta definitiva que entendemos possível de ser levada para assembleia. Fizemos isso e obtivemos autorização da maioria dos trabalhadores para finalizar o PLR”, disse Helena.

Com a proposta apresentada e aprovada na assembleia a empresa pagará à título de PLR R$ 2.325,00, sendo que a primeira parcela foi paga ontem, 31 de agosto, no valor de R$ 1.500,00 e a segunda parcela de R$ 825,00 será paga em 29 de janeiro de 2021. A primeira parcela foi paga sem indicadores, englobando o período de janeiro a julho de 2020. Já a segunda parcela levará em conta o absenteísmo (faltas e atrasos) no período de agosto a dezembro de 2020.

ASSEMBLEIA Seguindo todas as recomendações das autoridades de saúde, o SEAAC realizou assembleia presencial na empresa. Apesar do Sindicato fixar informativo nos quadros de aviso, detalhando a proposta, na assembleia, em pequenos grupos, mantidos à distância recomendada, os valores e a forma de pagamento eram detalhados. Somente após as explicações dos dirigentes do SEAAC, o trabalhador assinava a lista de presença e se dirigia à cabine de votação, disposta em local reservado para que o voto, secreto, não sofresse qualquer interferência. “Tudo transcorreu conforme o programado e a proposta foi aprovada pela maioria dos trabalhadores”, finalizou Helena. 

Luciano Domiciano ( Assessoria de Imprensa - 1º de setembro de 2020)

Filhos não podem ser usados como instrumento de vingança

Reajuste do Mínimo Já!

Auxílio Emergencial de R$300 até dezembro

Crianças assintomáticas podem carregar coronavírus por semanas

Fonte: DW BR
À medida que escolas em várias partes do mundo reabrem, um estudo americano sobre o potencial de transmissão do coronavírus Sars-Cov-2 entre crianças apresenta resultados preocupantes, capazes de influenciar o debate sobre a volta às aulas.

Segundo as pesquisadoras do Hospital Nacional Infantil de Washington, crianças infectadas podem transmitir a doença durante semanas, mesmo que não apresentem sintomas.

O resultado corrobora o que já havia sido apontado em um estudo anterior, em que pesquisadores em Boston mostraram que crianças e jovens tinham cargas virais surpreendentemente altas.

De acordo com o estudo, 22% das crianças não desenvolveram sintomas durante toda a infecção; 20% começaram assintomáticas, mas mais tarde desenvolveram sintomas; e 58% tiveram sintomas desde o primeiro teste positivo. 

O estudo também mostrou grandes diferenças no período de tempo em que as crianças permaneceram sintomáticas, variando de três dias a três semanas. Um quinto dos pacientes assintomáticos e aproximadamente metade dos pacientes sintomáticos ainda estava transmitindo o vírus três semanas após a infecção inicial. Isso não reflete diretamente, porém, seu nível de contagiosidade.

segunda-feira, 31 de agosto de 2020

Pandemia ensinou consumidor a economizar e valorizar seu dinheiro

Comer sobras do almoço no jantar, preparar alimentos em casa, apagar a luz do quarto ao sair… a pandemia fez consumidor mudar velhos hábitos e aprender a valorizar mais seu dinheiro. 

Uma pesquisa feita nos EUA comprova que muita gente está mais esperta e aprendeu a enxergar o que é caro e o que é barato. 

O levantamento do OnePoll, em nome do Slickdeals, mostrou que 51% dos adultos norte-americanos que ficaram mais espertos com o próprio seu dinheiro.

Comprar roupas em brechó, comida de marcas mais baratas, aparelhos eletrônicos sem marca famosa e buscar ofertas ou cupons ao ir às compras viraram prática. Dois em cada três pesquisados disseram que a pandemia os transformou em pessoas mais econômicas.


Receita paga 4º lote do IR hoje

Na LSL aumento de 2,69% nos salários e PLR de R$ 1,4 mil


Os trabalhadores da Logística Sumaré Ltda (LSL), empresa que atua dentro da Honda, em Sumaré, aprovaram em assembleia a proposta de renovação do Acordo Coletivo de Trabalho e o PLR (Participação nos Lucros e Resultados). O resultado da votação secreta mostrou que 208 trabalhadores aprovaram a proposta negociada entre o SEAAC de Americana e Região e a empresa, enquanto 16 não aprovaram a proposta. 

“Após diversas reuniões com a direção da LSL, e não havendo mais espaço para negociação, conseguimos uma proposta que entendemos ser viável para ser levada à assembleia. Durante todo o processo de negociação a empresa ponderou sobre o momento econômico que vice o país, em função da Pandemia do Coronavírus e a consequente diminuição das atividades econômicas e industriais. Mesmo assim, o insistimos e conseguimos a reposição integral da inflação nos salários e nas demais cláusulas financeiras. E quanto ao PLR, conseguimos a sua manutenção, embora com valores inferiores ao ano passado”, explicou a presidenta do SEAAC, Helena Ribeiro da Silva. 

O Acordo Coletivo de Trabalho aprovado pelos trabalhadores tem aumento salarial de 2,69% a partir de 1º de agosto; piso salarial de R$ 1.438,00; reembolso creche de R$ 409,13; triênio de R$ 80,87 e adicional para os rebocadores de R$ 123,70. 

Já com relação ao PLR a empresa pagará R$ 1.400,00 sendo a primeira parcela no valor de R$ 800,00 no dia 31 de agosto, próxima segunda-feira, e a segunda parcela de R$ 600,00 para 26 de fevereiro. 

SATISFEITOS 
Durante a assembleia, realizada com todos os cuidados preconizados pelas autoridades de saúde, o Diretor do SEAAC, José Carlos Bispo de Souza Júnior, foi abordado por trabalhadores satisfeitos com a negociação. Relatavam que devido a Pandemia e a redução das atividades na indústria, com forte retração no setor automotivo, acreditavam que o PLR poderia não ser pago este ano. 

Luciano Domiciano (Assessoria de Imprensa, 28 de agosto de 2020)

Covid-19: campanha de desinformação sobre vacina avança no Brasil.

Fonte: UOL
Enquanto o mundo vive em meio à pandemia de uma doença grave e mortal, outra pandemia, mais sutil, vem se desenvolvendo, com efeitos igualmente perigosos. 

Trata-se de uma onda de desinformação envolvendo tanto a covid-19 quanto os esforços da ciência para encontrar, o quanto antes, uma vacina que possa preveni-la. 

Um levantamento produzido pela UPVacina (União Pró-Vacina), um grupo de instituições ligadas à USP Ribeirão Preto que busca esclarecer informações falsas sobre vacinas, identificou um aumento de 383% em postagens com conteúdo falso ou distorcido envolvendo a vacina contra a covid-19 - ou seja, a desinformação quase quintuplicou em dois meses.

sexta-feira, 28 de agosto de 2020

4,4 milhões sobreviveram só com o auxílio doença em julho


Cerca de 4,4 milhões (6,5%) de domicílios brasileiros sobreviveram, em julho, apenas com a renda do auxílio emergencial pago pelo governo federal para enfrentar os efeitos econômicos da pandemia de covid-19. Entre os domicílios mais pobres, os rendimentos atingiram 124% do que seriam com as rendas habituais, aponta estudo publicado nesta quinta-feira (27) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). 

 A ajuda financeira também foi suficiente para superar em 16% a perda da massa salarial entre as pessoas que permaneceram ocupadas, segundo a análise que usa como base os microdados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Covid-19 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

quinta-feira, 27 de agosto de 2020

Aumento salarial na Vexia será de 2,81%

Presidenta Helena, Diretora Gislaine e representantes da Vexia!
O SEAAC de Americana e Região e a empresa Vexia Administradora Ltda finalizaram o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) composto de 57 cláusulas econômicas, sociais e normativas, que vinha sendo negociado desde a data-base da categoria, em 1º de maio. Com o fechamento do Acordo Coletivo, os empregados da empresa, localizada em Americana, terão aumento salarial de 2,81% retroativo à data-base. “Conseguimos repor integralmente a inflação. Neste momento de dificuldades econômicas impostas pela Pandemia, acredito que foi uma negociação bastante razoável”, avaliou a Presidenta do SEAAC, Helena Ribeiro da Silva. 

Com o aumento de 2,81% o piso salarial passou para R$ 1.353,00 e o reembolso creche para R$ 342,00 por filho até um ano de idade a contar do retorno da licença maternidade. Já a gratificação por aposentadoria será de um salário nominal, concedida aos trabalhadores com mais de 6 anos na empresa, que venham a se desligar em razão da aposentadoria. 

Com relação ao vale-refeição/alimentação, os trabalhadores que exercem atividades nas dependências da empresa receberão almoço completo e R$ 113,97 à titulo de vale-alimentação. Os que estiverem em home-office (tele trabalho) receberão o vale-refeição de R$ 25,00 em número idêntico aos dias trabalhados. “Em razão da Pandemia muita gente está em home-office. Por isto esta cláusula foi negociada considerando esta nova realidade”, observou Helena. 
Luciano Domiciano (Assessoria de Imprensa, 27 de agosto de 2020)

Proteção em todas as família - Lei Maria da Penha

Proposta Renda Brasil suspenso!

Esclarecimentos suspensão de aumento nos planos de saúde

O doloroso saldo do coronavírus após seis meses no Brasil


Fonte: DW Brasil
Seis meses após a confirmação do primeiro caso de covid-19 no Brasil, em 26 de fevereiro, o país acumula mais de 3,6 milhões de infecções e 116 mil mortes em decorrência do novo coronavírus – números que devem ser ainda maiores devido à falta de testes e à subnotificação. Há cerca de dois meses e meio, o Brasil registra cerca de mil mortes diárias em decorrência da doença e é o segundo país em número de óbitos, atrás apenas dos Estados Unidos.

O desempenho do Brasil no enfrentamento da pandemia é considerado um dos piores do mundo e resulta tanto de decisões políticas equivocadas quanto de dificuldades estruturais, segundo especialistas ouvidos pela DW Brasil.

Nesse diagnóstico, destaca-se o papel do presidente Jair Bolsonaro. O cientista político Fernando Abrucio, professor da Fundação Getúlio Vargas, aponta que as ações e decisões do presidente são o "primeiro problema” enfrentado pelo país na pandemia. Bolsonaro negou a gravidade da doença, se opôs a protocolos científicos para frear sua disseminação, minou a capacidade de o Ministério da Saúde liderar o combate ao coronavírus e gerou descoordenação entre os entes federativos, afirma.

"Ele disse que era uma ‘gripezinha', se negou a evitar aglomerações e usar máscara, difundiu a história da cloroquina [como remédio eficaz, apesar de não haver comprovação científica]. O que vemos na experiência internacional é que a liderança maior do país é um exemplo para a população”, diz.

A decisão de trocar duas vezes o ministro da Saúde durante a pandemia deixou o Sistema Único de Saúde (SUS) sem rumo, quebrou a continuidade de políticas públicas e fez o país perder um tempo de que não dispunha, avalia a cientista política Lorena Barberia, coordenadora científica da Rede de Pesquisa Solidária – iniciativa que reúne pesquisadores de diversas instituições para produzir pesquisas sobre a pandemia.

Luiz Henrique Mandetta, que havia assumido o Ministério da Saúde no início do governo Bolsonaro, acabou demitido em 16 de abril, após se notabilizar como defensor do isolamento social e das recomendações científicas relativas à doença, em contraste com a posição de Bolsonaro. Na época, a covid-19 havia provocado 2 mil mortes no país.

Seu sucessor, Nelson Teich, ficou pouco menos de um mês no cargo. Ele defendia o isolamento social e pediu demissão após se recusar a mudar o protocolo sobre uso amplo da cloroquina no tratamento da doença. Em seu lugar, assumiu o comando da pasta, como interino, o general do Exército Eduardo Pazuello, então secretário-executivo do ministério e homem de confiança de Bolsonaro, que logo liberou a cloroquina para os contaminados. Nesta segunda-feira (24/07), Pazuello completou 100 dias de interinidade no cargo.

Segundo Barberia, as trocas de ministros criaram "momentos de insegurança” sobre quais diretrizes deveriam ser aplicadas e quais compras deveriam ser feitas em meio à pandemia. "Isso nos custou semanas, quando já estávamos em uma situação muito grave”, diz. Além disso, um ministro interino não tem a mesma autonomia e estabilidade que um efetivo, diz. Ela ressalta, porém, que a reação inicial do Brasil já havia sido lenta, e que o país desperdiçou a chance de se preparar melhor enquanto acompanhava a evolução da pandemia na Ásia e na Europa.

Falta de coordenação

quarta-feira, 26 de agosto de 2020

Novo cronograma pagamento auxílio emergencial

Dia Internacional da Igualdade Feminina


Pesquisa aponta que falta de coordenação prejudicou uso de máscaras


Fonte: Jornal Agora
A demora dos governadores para determinar o uso obrigatório de máscaras nas ruas e as medidas do presidente Jair Bolsonaro em direção contrária reduziram a eficácia do seu uso para conter o coronavírus, diz um grupo de pesquisadores ligados à USP (Universidade de São Paulo).

Na avaliação do grupo, que faz parte da Rede de Pesquisa Solidária, o desencontro entre as autoridades responsáveis pelo enfrentamento da pandemia e a falta de informação sobre o uso correto das máscaras têm contribuído para a manutenção de níveis elevados de risco de contágio na maioria dos estados.

“A orientação para usar máscaras nunca foi transmitida para a população com a clareza necessária, e basta ver como as autoridades se confundem ao usálas em público sem respeitar regras básicas para fazer isso com segurança”, afirma a cientista política Lorena Barberia, uma das coordenadoras do grupo.

Levantamento mostra que apenas 13 estados determinaram o uso obrigatório de máscaras em abril. Outros 11, entre eles São Paulo, tomaram a medida somente em maio. Três, incluindo o Rio, só o fizeram em junho, três meses após o início da pandemia.

O Congresso aprovou em maio uma lei para tornar a proteção obrigatória, mas Bolsonaro vetou dezenas de dispositivos ao sancionar a lei em julho, enfraquecendo-a. O Legislativo só derrubou os vetos na semana passada, cinco meses após o registro da primeira morte por Covid-19 no Brasil.

As máscaras são recomendadas pelos especialistas desde o início da pandemia porque são um instrumento barato e eficaz para conter o ritmo de contágio da população.

terça-feira, 25 de agosto de 2020

4º lote de restituição IR

Prorrogado programa de redução de salários e jornada

Após cinco meses, Brasil finalmente mira em ampliação de testes de Covid-19

Fonte:Folha SP
Logo no início da pandemia, a palavra de ordem da OMS (Organização Mundial da Saúde) para controlar o avanço do coronavírus era uma só: testar, testar, testar. A frase foi proferida pelo diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom, e reverberou em todo o mundo. Os países que melhor enfrentaram a pandemia tiveram estratégias de testagem em massa. 

No Brasil, a recomendação esbarrou na falta de coordenação e em promessas de testagem que não foram cumpridas. Após cinco meses, a capacidade de testagem no país engatinha. 

Mas a inauguração recente de uma nova unidade de testagem da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) no Rio de Janeiro, com capacidade de processamento de até 15 mil exames RT-PCR por dia, e a expectativa de inauguração de outra unidade na segunda-feira (24), na região metropolitana de Fortaleza (CE), com capacidade de 10 mil amostras diárias, podem finalmente elevar o país ao patamar de testagem de países como Estados Unidos e Inglaterra.

segunda-feira, 24 de agosto de 2020

O Brasil vive a banalização da morte?


Fonte: DW Brasil
Invisível para muitos, a maior tragédia sanitária da história brasileira virou uma macabra estatística. A ilusão da volta ao normal, dizem antropólogos, sociólogos e psicólogos, esconde uma espécie de negação coletiva.

Há mais de três meses, em 19 de maio, o Brasil registrou pela primeira vez mais de mil mortos em 24 horas em decorrência da covid-19. Desde então, a situação epidemiológica do país, que já soma oficialmente mais de 113 mil óbitos pela pandemia, estabilizou-se em um trágico platô.

Se a situação sanitária parece longe de estar sob controle, por outro lado os discursos são de retomada de economia: há dois meses as atividades vêm sendo gradualmente reiniciadas em todo o território nacional, o isolamento social se afrouxa, e está sendo discutida a reabertura das escolas.

Para o antropólogo, cientista social e historiador Claudio Bertolli Filho, professor da Universidade Estadual Paulista (Unesp) e autor do livro História da Saúde Pública no Brasil, o país vive um cenário de "banalização da morte”.

Ele entende que isso é decorrente de uma dimensão política — a maneira como o governo federal conduziu e conduz a situação —, de uma aceitação social — o discurso de que "demos azar" ou de que quem tem comorbidades iria "acabar morrendo mesmo” —, e por fim, de aspectos culturais.

"O presidente Jair Bolsonaro é fruto da sociedade brasileira, que, historicamente, banalizou a morte, desde aquele papo que ‘bandido bom é bandido morto'", diz Bertolli Filho à DW Brasil. "Há ainda uma tendência de nossa cultura, para sobrevivermos psicologicamente, a enfrentar o momento pandêmico negando as mortes, mostrando-nos imunes a elas."

"É quando rejeito pensar que aquele que morreu é parecido comigo e eventualmente poderia ser eu próprio. Quem morreu é ‘o outro', o ‘da periferia', o que ‘tinha comorbidades', o que ‘não seguiu as normas sanitárias'", exemplifica o acadêmico.

Já para o historiador e sociólogo Mauro Iasi, professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e autor de Política, Estado e Ideologia, a sequência diária de mortes, transformadas em estatística, acaba naturalizando-as à população.

"Quando nos vemos diante de um número elevado de mortes, como em um acidente, por exemplo, isso nos choca pela quebra desta aparente casualidade. No caso da pandemia, o ritmo diário das mortes, sua matematização pelas estatísticas, tende a devolver o fenômeno para o campo da casualidade, naturalizando-o", argumenta ele.

Iasi exemplifica citando as mortes provocadas anualmente pela ação da Polícia Militar no Brasil — 5.804 em 2019. "A rotinização do fato faz com que se banalize o fenômeno, como parte da vida e, portanto, abrindo espaço para sua negação."

Pesquisador do Núcleo de Estudos da Violência da Universidade de São Paulo (USP), o jornalista, economista e cientista político Bruno Paes Manso compara a sensação transmitida pelas mortes do coronavírus àquela em relação as vítimas de homicídio no país.

Sinal Vermelho!

quinta-feira, 20 de agosto de 2020

Governo estuda MP para auxílio emergencial com valor abaixo de R$ 600

Fonte: Folha de SP
Ainda sem uma definição sobre o novo formato do Bolsa Família, o governo estuda usar uma MP (Medida Provisória) para prorrogar o auxílio emergencial com valor abaixo dos atuais R$ 600.

O ministro Paulo Guedes (Economia) sempre defendeu um valor de R$ 200 porque essa é a média aproximada do pagamento do Bolsa Família, mas auxiliares do governo contam com parcelas de R$ 300 e a possibilidade dos pagamentos até dezembro.

O presidente Jair Bolsonaro já defendeu uma redução gradual dos valores, uma medida que técnicos chamam de "desmame" do programa. Eles ressaltam, no entanto, que ainda não há definição sobre o valor.

A lei que rege o auxílio emergencial define que o benefício pode ser prorrogado atualmente por ato do Executivo sem a necessidade de validação do Congresso, desde que seja mantido o valor de R$ 600 (já que esse é o valor previsto no texto).

Após o encerramento dos três meses originais do programa (abril, maio e junho), o governo já liberou mais duas parcelas do auxílio (julho e agosto). O valor de R$ 600 foi mantido.

Com o encerramento dos repasses se aproximando e a ausência de um novo programa social, além das pressões políticas para que o auxílio tenha continuidade, a equipe econômica busca uma alternativa.

quarta-feira, 19 de agosto de 2020

INSS inicia projeto-piloto de prova de vida digital através de biometria facial

Mais de 350 mil aposentados e pensionistas do INSS e trabalhadores afastados do trabalho por doença ou auxílio-acidente na região da Baixada e Litoral, devem ficar atentos para a novidade a ser implantada no próximo dia 20 pela previdência social.

É que o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), em parceria com a Secretaria de Governo Digital (SGD) do Ministério da Economia e a Dataprev, inicia o projeto-piloto da prova de vida por biometria facial a partir desta data.

Nesta primeira etapa, participarão cerca de 500 mil beneficiários de todo o país.

Os primeiros contatos com os segurados começam a ser realizados nos próximos dias pelo INSS por meio de mensagens enviadas pelo Meu INSS, Central 135 e e-mail. Estes segurados, em sua maioria, já deveriam ter realizado o procedimento da prova de vida, portanto, é importante que realizem o procedimento, se forem contatados pelo INSS.

Para realizar a biometria facial, o INSS usará a base de dados do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) e do Tribunal Superior Eleitoral. Serão selecionados, portanto, segurados que tenham carteira de motorista e título de eleitor.

Vale salientar que este é um projeto-piloto de prova de vida por biometria. Portanto, nesta etapa, o INSS, em parceria com a Secretaria de Governo Digital (SGD) e a Dataprev, farão os ajustes necessários para que o procedimento digital possa ser implementado com segurança, posteriormente, para todos os beneficiários.

É importante destacar que o beneficiário que participar do piloto e realizar a prova de vida por biometria terá o procedimento efetivado, ou seja, não é um teste. A fé de vida valerá e o segurado não precisará se deslocar até uma agência bancária para o processo.

A prova de vida é obrigatória para os segurados do INSS que recebem seu benefício por meio de conta-corrente, conta poupança ou cartão magnético. Anualmente, os segurados devem comprovar que estão vivos, como forma de dar mais segurança ao próprio cidadão e ao Estado brasileiro, evitando fraudes e pagamentos indevidos de benefícios.

Como será?

segunda-feira, 17 de agosto de 2020

Ciclo de relações violentas

Entrega por drones....

Auxílio emergencial reduz impacto da pandemia na economia

Imagem: Alliance/F.Souza
Fonte: DW Brasil
Benefício que contemplou quase metade da população garantiu retomada parcial de segmentos da indústria, comércio e serviços. Mas economistas temem que, sem ele, recuperação possa ser dificultada.

Passados cinco meses do início da pandemia do novo coronavírus no Brasil, os efeitos sobre a economia do país começam a ficar mais claros. O Banco Central (BC) anunciou na última sexta-feira (14/07) que o Índice de Atividade Econômica (IBC-Br), considerado uma prévia do Produto Interno Bruto (PIB), caiu 10,92% na passagem do primeiro para o segundo trimestre de 2020. 

Se a retração do PIB for confirmada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no resultado que será divulgado no dia 1º de setembro, o país terá entrado em recessão técnica — recuo do nível de atividade por dois trimestres consecutivos. Nos três primeiros meses do ano, a economia já tinha retraído 1,5%. 

Apesar do cenário pessimista, indicadores referentes ao mês de junho divulgados na última semana pelo IBGE mostram um resultado acima das expectativas em setores importantes da economia...

Instituto alemão diz que vacina pode estar disponível logo

O principal instituto de doenças infecciosas da Alemanha informou nessa quarta-feira (12) que uma primeira vacina contra o coronavírus poderá estar disponível no outono do Hemisfério Norte, mas alertou que o controle da pandemia ainda pode demorar. 

"As projeções preliminares fazem com que a disponibilidade de uma ou várias vacinas pareça possível até o outono de 2020", afirmou o Instituto Robert Koch em comunicado em seu site, citando um esforço global para levar as imunizações ao mercado. 

"Seria perigoso neste momento confiar que uma vacinação, a partir do outono de 2020, possa controlar a pandemia", advertiu. 

O impacto de qualquer vacina pode ser moderado devido a mutações virais ou à imunidade resultante de apenas um curto período, acrescentou o instituto. f

sexta-feira, 14 de agosto de 2020

Governo lança aplicativo eSocial Doméstico para dispositivos móveis


Fonte: Ag Brasil

O governo federal lançou hoje (13) o aplicativo eSocial Doméstico, que possibilita que o empregador faça o registro de empregados e o gerenciamento da folha de pagamento a partir de smartphone ou dispositivo móvel.

Segundo a Receita Federal, a tecnologia permite que o empregador doméstico possa fechar a folha mensal do seu empregado direto do smartphone em qualquer lugar que esteja.

"Todo o procedimento pode ser iniciado e concluído em poucos minutos. Também é possível fazer, no próprio celular, o pagamento do Documento de Arrecadação do eSocial (DAE) no aplicativo do banco de preferência", explica o coordenador-geral de Governo Digital Trabalhista do Ministério da Economia, João Paulo Ferreira Machado.

De acordo com a Receita, desde seu lançamento, em 2015, o eSocial tem sido aprimorado com a implementação de novas funcionalidades. Em junho deste ano, foi disponibilizada a possibilidade de alterar o responsável pela contratação do trabalhador doméstico no sistema. Estão registrados no eSocial 1,5 milhão de empregadores domésticos.

Funcionalidades
O app eSocial Doméstico permite que o empregador possa realizar a alteração salarial dos empregados, o fechamento e reabertura das folhas de pagamento, a geração das guias de recolhimento e a consulta da situação do pagamento das respectivas guias.

Como obter
O aplicativo está disponível gratuitamente para download nas lojas da App Store e do Google Play. Para realizar o login no aplicativo, basta que o empregador utilize seu CPF, código de acesso e senha, as mesmas informações já utilizadas no site.

quinta-feira, 13 de agosto de 2020

Violência que humilha...

Contratos por hora...

Dicas para conviver com uma pessoa infectada pelo corona vírus

Conhecer as condutas necessárias para isolar um paciente de Covid-19 em casa é fundamental para evitar a transmissão da doença na família. O convívio com uma pessoa infectada (ou que possa estar contaminada) requer precauções redobradas. Saiba o que fazer: 

1) Usar máscara e higienizar sempre as mãos.

2) É conveniente dispor de um quarto exclusivo ao paciente.

3) É recomendável não compartilhar o mesmo banheiro.

4) Evitar outros cômodos com o infectado.

5) Limitar a circulação pela casa a situações estritamente necessárias.

6) Comunicar-se com o doente por celular, se possível.

7) Separar o lixo. Pôr os resíduos num saco plástico e fechado.

8) Garantir boa ventilação na casa.

9) Limpar a casa com atenção especial às superfícies tocadas pelo infectado.

10) Lavar louças e utensílios com água quente e sabão.

11) Lavar a roupa do paciente separadamente e deixá-la secar totalmente.

12) A toalha do doente deve ser usada uma única vez.

Saiba mais

quarta-feira, 12 de agosto de 2020

5ª parcela do auxílio emergencial

Transporte coletivo e mortes por covid-19

INSS amplia serviço alternativo para receber documentação de segurados

Fonte: Agência Brasil
Os beneficiários do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) têm uma nova alternativa para entregar a documentação que falta para concluir a análise de seus requerimentos. Com as agências fechadas desde março, por causa da pandemia do novo coronavírus, o atendimento no instituto está sendo feito apenas remotamente. A novidade é o serviço chamado Exigência Expressa que, desde julho, está em vigor em São Paulo e agora será estendido a todo o país. 

Passo a Passo
Os documentos poderão ser entregues em urnas que ficam na entrada das agências. O interessado deve depositar nelas cópias simples dos documentos solicitados pelo INSS na unidade mais próxima de sua residência.

Para assegurar a entrega dos documentos é preciso fazer agendamento pelo telefone 135 ou no site Meu INSS, tendo em mãos o número do protocolo do benefício em análise, nome e CPF da pessoa que efetivamente depositará o envelope na urna.

Ao agendar o serviço de Exigência Expressa, o usuário deverá preencher o formulário de autodeclaração de autenticidade e veracidade das informações, incluindo o formulário e os documentos solicitados em envelope que deverá ser lacrado e identificado pelo lado de fora, com os seguintes dados: nome completo, CPF, endereço completo; telefone (mesmo que para recado), e-mail (se tiver) e número do protocolo do agendamento.

Depois disso, o cidadão deve depositar o envelope em urnas posicionadas nas portas das agências, pelo lado de fora. A caixa coletora fica disponível de segunda a sexta-feira, das 7h às 13h. Segundo o INSS para pedidos de antecipação do auxílio-doença a Exigência Expressa não vale, nesses casos, os documentos só podem ser anexados pelo Meu INSS.

Não serão aceitos os documentos originais, somente as cópias, que não precisam ser autenticadas em cartório. É imprescindível, porém, que estejam legíveis e sem rasuras. A autenticação só é obrigatória quando se exige do segurado que apresente procuração para fins de recebimento de benefício.

terça-feira, 11 de agosto de 2020

Rússia anuncia registro da primeira vacina p/corona

Transmissão da Covid-19 no Brasil não está diminuindo, alerta OMS


Fonte: G1
O diretor de emergências da Organização Mundial de Saúde (OMS), Michael Ryan, alertou nesta segunda-feira (10) que o Brasil ainda tem altos níveis de transmissão da Covid-19, a doença causada pelo novo coronavírus (Sars-CoV-2).

"O Brasil está sustentando um nível muito alto de epidemia. A curva [de transmissão] achatou um pouco, mas não está diminuindo", alertou Ryan. Ryan lembrou que, apesar de o número de casos no Brasil crescer cerca de 10% por semana, o número de casos no país é muito alto. Além disso, a quantidade de casos positivos entre as pessoas que são testadas está em torno de 20% – o que, segundo ele, é "muito alta".

"Muitos dos indicadores para o Brasil estão realmente apontando para transmissão comunitária contínua, pressão contínua no sistema de saúde", afirmou o diretor de emergências. "O Brasil continua a ter entre 50 e 60 mil novos casos por dia. As UTIs ainda estão dando conta – e, de novo, é um crédito tremendo aos profissionais de saúde do Brasil; eles estão nisso há meses", elogiou Ryan.

"A ocupação das UTIs em muitos lugares agora ultrapassa 80%, em alguns lugares, 90%. Qualquer pessoa que trabalhe em UTIs e em uma situação de doenças infecciosas reconhece a pressão e o estresse sobre essas pessoas e suas famílias. Sustentar isso por meses é uma tarefa quase impossível", disse.

segunda-feira, 10 de agosto de 2020

Congresso Nacional decreta luto pelos 100 mil brasileiros mortos por covid-19


Fonte: Agência Senado
O Brasil superou neste sábado (8), a grave marca de 100 mil mortos em decorrência da covid-19, provocada pelo novo coronavírus. O presidente do Congresso, Davi Alcolumbre, decretou luto oficial de quatro dias em solidariedade a todos os brasileiros afetados pela pandemia e às vítimas desta tragédia.

“Hoje é um dos dias mais tristes da nossa história recente. O Brasil registra 100 mil vidas perdidas para a covid-19. O Congresso Nacional decreta luto oficial de quatro dias em solidariedade às vítimas”, afirmou Davi em suas redes sociais.

Por esse período, a Bandeira Nacional e a do Mercosul em frente ao Congresso permanecerão hasteadas em funeral, a meio-mastro. Câmara e Senado só retomam as sessões remotas na quarta-feira (12).

O hasteamento ocorreu no final da tarde deste sábado. Enquanto durar o luto, estão proibidas celebrações, comemorações ou festividades.

Segunda posição
Além das 100 mil mortes, o Brasil registra quase 3 milhões de pessoas contaminadas — até a tarde deste sábado eram 2,9 milhões. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), foram confirmados no mundo 18,9 milhões de casos da doença. O Brasil ocupa a segunda posição em número de mortos em todo o mundo. O primeiro lugar é dos Estados Unidos, com 161 mil mortes e quase 5 milhões de casos.

Segundo o último balanço publicado pelo Ministério da Saúde, os casos recuperados já somam 2 milhões.

Quem pode mais paga menos!

Crédito saque emergencial para nascidos em julho

Quase 9 milhões perderam o emprego no auge da pandemia, aponta IBGE

Fonte: DW Brasil
A taxa oficial de desemprego do Brasil subiu para 13,3% no trimestre encerrado em junho, a mais alta em três anos, de acordo com dados oficiais divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira (06/08). Durante este período marcado pelo surto de covid-19 no país, 8,9 milhões de postos de trabalho foram fechados.

O dado representa um aumento de 1,1 ponto percentual em relação ao trimestre anterior encerrado em março (12,2%) e de 1,3 ponto percentual em relação ao mesmo trimestre de 2019 (12%). Trata-se da maior taxa de desemprego desde o trimestre terminado em março-maio de 2017, quando a taxa também ficou em 13,3%, segundo o IBGE.

O instituto afirmou que 12,8 milhões de pessoas estão procurando emprego no Brasil. A chamada taxa de população desocupada apresentou estabilidade na comparação com o trimestre de janeiro a março (12,9 milhões) e também igual ao trimestre correspondente do ano anterior (12,8 milhões).

A população ocupada som 83,3 milhões de pessoas e chegou ao menor nível da série histórica iniciada em 2012, com redução de 9,6% (8,9 milhões de pessoas a menos) em relação ao trimestre anterior. Tanto a quantidade de pessoas ocupadas quanto o tamanho percentual da redução são novos recordes negativos.

Em outras palavras: quase 9 milhões de pessoas perderam seus empregos durante os meses agudos da epidemia de covid-19 no Brasil. Estima-se que a taxa de desemprego só não está maior porque muita gente deixou de procurar emprego ou simplesmente não estava disponível a trabalhar em meio à epidemia.

sexta-feira, 7 de agosto de 2020

Convenção da OIT sobre trabalho infantil conquista ratificação universal

Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Pela primeira vez na história da OIT, todos os seus Estados-membros ratificaram uma convenção internacional do trabalho.

A Convenção Nº 182 sobre proibição das piores formas de trabalho infantil e ação imediata para sua eliminação alcançou ratificação universal, após sua ratificação pelo Reino de Tonga.

A Convenção é a mais rapidamente ratificada na história da Organização, desde sua adoção na Conferência Internacional do Trabalho realizada há 21 anos. 

"A ratificação universal da Convenção 182 é um marco histórico e permitirá que todas as crianças a partir de agora desfrutem de proteção legal contra as piores formas de trabalho infantil", disse Guy Ryder, diretor-geral da OIT. "Isso destaca um compromisso global de erradicar as piores formas de trabalho infantil de nossa sociedade, incluindo a escravidão, a exploração sexual e o uso de crianças em conflitos armados ou outros trabalhos ilegais ou perigosos que possa prejudicar a saúde, a moral ou o bem-estar psicológico das crianças."

quinta-feira, 6 de agosto de 2020

Prazos para reivindicações

OMS: covid-19 põe em risco anos de progresso em saúde nas Américas


Fonte: Ag. Brasil
O novo coronavírus está interrompendo programas de vacinação e atendimentos de outras doenças e pode acabar com anos de progresso em saúde nas Américas, afirmou nessa terça-feira (4) a diretora regional da Organização Mundial da Saúde (OMS), Carissa Etienne.

Em entrevista semanal à imprensa, ela disse que a pandemia está reduzindo o atendimento para condições crônicas, como diabetes e doenças infecciosas, entre elas HIV e tuberculose.

"Esses serviços estão seriamente paralisados ou, pior ainda, paralisados completamente", declarou. "As Américas correm o risco de perder anos de ganhos em saúde em questão de meses."

O fornecimento de medicamentos também é um problema, disse Carissa. Onze países das Américas têm menos de três meses de abastecimento de antirretrovirais para HIV, e outros estão com falta de medicamentos para tuberculose, segundo ela.

A diretora da OMS pediu aos governos que aumentem os gastos em saúde para pelo menos 6% do Produto Interno Bruto (PIB), afirmando que a média atual de 3,7% não é suficiente.

"Os países precisam se adaptar e se comprometer a fornecer simultaneamente esses serviços essenciais de atenção primária, ao mesmo tempo em que mitigam os efeitos da covid-19", disse Carissa. "Isso não é uma escolha."

quarta-feira, 5 de agosto de 2020

Sobre reabrir as escolas...

Contriibuição ao INSS

Aposentados fazem campanha por 14º salário do INSS


Aposentados, pensionistas e beneficiários de auxílios do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) poderão receber, em 2020, um abono anual extra, correspondente ao 14º salário do benefício. Tramita no Senado um projeto de lei ( nº 3.657/2020) que pretende pagar o dobro da gratificação aos segurados e dependente do RGPS (Regime Geral da Previdência Social) como forma de compensação ao impacto econômico negativo da pandemia do coronavírus.

O pagamento, de acordo com a proposta, seria feito ainda em 2020. Neste ano, as duas parcelas do 13º dos aposentados foram adiantadas no primeiro semestre.

Apresentado no início de julho pelo senador Paulo Paim (PT-RS), o projeto de lei justifica que, devido ao adiantamento do 13º para suporte na etapa inicial da pandemia, os aposentados e pensionistas do INSS não terão qualquer benefício no mês de dezembro.

"Assim, o 14° emergencial socorrerá aposentados que fazem parte do grupo de risco e injetará recursos na economia, movimentando o comércio no mês de janeiro de 2021", diz o texto.

O projeto surgiu na forma de uma ideia legislativa popular apresentada pelo advogado Sandro Gonçalves. A iniciativa foi, então, transformada em uma sugestão, que, por sua vez, teve parecer favorável do senador Paulo Paim. Depois disso, o parlamentar apresentou o projeto de lei com a proposta sugerida no início de julho.

terça-feira, 4 de agosto de 2020

Dia de Luto, Dia de Luta!

Governo quer reduzir FGTS

"Bala de prata" contra covid-19 pode nunca existir, diz OMS



Fonte: Agência Brasil
A Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou nesta segunda-feira (3) que, embora exista grande esperança em torno de uma vacina contra a covid-19, pode nunca haver uma "bala de prata" contra o novo coronavírus que já infectou milhões de pessoas no mundo. 

"Não existe uma bala de prata no momento e pode nunca haver", disse o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Gebreyesus, em entrevista online na sede da entidade em Genebra. 

Comitê 
O Comitê de Emergência da OMS prevê que a pandemia de covid-19 vai durar muito tempo e, por isso, é necessário continuar os esforços para a sua contenção em todo o mundo. Segundo dados oficiais da organização, a doença já provocou 675 mortes e infectou quase 17,4 milhões de pessoas em todo o mundo. 

A pandemia é uma crise sanitária que ocorre uma vez em cada século e os seus efeitos serão sentidos nas décadas seguintes”, disse o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom, ao comitê, segundo comunicado da organização. 

segunda-feira, 3 de agosto de 2020

SEAAC e Upscience fecham PPR

A Upscience Soluções em Laboratórios Ltda, de Hortolândia, e a Comissão de Empregados, com assistência do SEAAC de Americana e Região, finalizaram o acordo do Programa de Participação nos Resultados (PPR) 2020/2021. Foram estipuladas metas específicas com percentual de distribuição diferenciados, dependendo dos resultados aplicáveis aos diversos níveis de ocupação na empresa. O acordo prevê a confidencialidade dos números relativos às metas e aos valores que serão recebidos por cada empregado. 

A Presidenta do SEAAC, Helena Ribeiro da Silva, disse que a renovação do acordo do PPR “é importante, pois representa a integração entre o capital e o trabalho, além de incentivar os trabalhadores. Participamos da elaboração do acordo com satisfação, cumprindo nossa função e dando suporte técnico à Comissão de Empregados”. O pagamento dos valores relativos ao PPR será feito no último dia útil de março do ano que vem, após a apuração final do exercício. 

A Comissão de Empregados e o Sindicato acompanharão a medição dos resultados, através dos relatórios técnicos oficiais da empresa. 

Luciano Domiciano (Assessoria de Imprensa, 03 de agosto de 2020)

Saber não ocupa lugar: Data Venia

GPS em atraso?

Dia de Luto! Dia de Luta!


Pandemia do coronavírus pode causar aumento do tráfico de pessoas no mundo


A pandemia do novo coronavírus, que levou ao fechamento de fronteiras e a queda global do emprego, pode causar também o aumento do tráfico de pessoas no mundo. A informação é do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime.

Dados da ONU indicam que o tráfico de pessoas movimenta mais de US$ 30 bilhões e envolve mais de 2 milhões de pessoas no mundo, principalmente para exploração sexual e trabalhos forçados. Segundo o Ministério da Justiça, entre 2018 e 2019, 184 brasileiros foram levados do país devido ao tráfico de pessoas, sendo 30 crianças e adolescentes.

Entre 2014 até julho deste ano, o Ministério Público do Trabalho registrou quase 1,5 mil denúncias de aliciamento e tráfico de trabalhadores. As denúncias de tráfico de pessoas e do trabalho escravo pode ser feitas pelo Disque 100 ou Disque 180, do Ministério dos Direitos Humanos. E também no site mpt.mp.br.
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