Concentração defronte Estádio Mané Garrincha |
O
SEEAC de Americana e Região, presidido por Helena Ribeiro da Silva, levou um
representativo número de diretores, empregados e trabalhadores da categoria,
mostrando disposição para lutar pela manutenção dos direitos adquiridos ao
longo da história. Tanto a sede, em Americana, como as subsedes de Limeira e
Piracicaba permaneceram fechadas entre terça-feira (23) e quinta-feira (25) por
ocasião da viagem e ato na Capital Federal.
Os milhares de trabalhadores vindos de todo o Brasil se concentraram na área de estacionamento do Estádio Mané Garrincha, onde em vários carros de som lideranças sindicais e políticas se manifestaram, fazendo o chamado “esquenta” para a marcha que seguiu do Estádio até a Esplanada dos Ministérios, defronte ao Congresso Nacional e Palácio da Alvorada. A presidenta do SEAAC, Helena, discursou no carro de som da Força Sindical, sendo aplaudida pelos manifestantes, quando disse que sua entidade estava pronta para lutar incessantemente pela manutenção dos direitos dos trabalhadores e pelo “fora Temer”.
A
passeata saiu do ponto de concentração às 11 horas e marchou 5 quilômetros até
o Congresso Nacional, sempre com o carro de som da organização à frente,
ditando o ritmo da passeata e orientando os trabalhadores. A multidão pacífica
e ordeira entoava cantos pedindo a manutenção dos direitos e a saída de Michel
Temer. Na chegada ao local da concentração os sindicalistas e trabalhadores
foram recepcionados por deputados e senadores sensíveis às causas do movimento.
Logo
que se iniciaram os pronunciamentos, o local foi invadido por ativistas black
blocs, que usando máscaras e desrespeitando a organização do ato entraram em
confronto com policiais, transformando o local numa praça de guerra com tiros,
pedradas, lançamentos de bombas e depredação. O presidente da FEAAC, Lourival
Figueiredo Melo e os presidentes dos SEAAC’s, sensatos, levaram o seu grupo
para local afastado da área de conflito. Tanto a FEAAC como os SEAAC’s
lamentaram a ação dos black blocs ,
assim como a violência utilizada pela polícia. Mas enalteceram que a união de
mais de 100 mil trabalhadores mostra que as mudanças não serão aceitas sem
oposição das entidades de classe, responsáveis pela representação dos
empregados. “Podemos dizer que apesar de tudo, foi uma marcha vitoriosa. Nos
sentimos orgulhosos de fazer parte desta história. Não fugiremos da luta”,
concluiram.
O que são “black blocs”?
O
ativismo black bloc (“Bloco Negro”) tem
origem na Alemanha entre os anos 70 e 80. Hoje tem seguidores em diversos
países. Não é um movimento de organização única, sendo, portanto, dividido em
grupos distintos que de forma geral questionam a ordem vigente nos países em
que atuam. Utilizam, normalmente, roupas negras e cobrem os rostos com máscaras
de diferentes tipos ou tecidos enrolados na face. Suas ações tem se
caracterizado pelo confronto com a polícia, se estendendo para danos materiais.
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