sexta-feira, 26 de julho de 2013

Militante Sindical

Militar na área sindical não é uma tarefa fácil, uma vez que qualquer sindicato é um órgão de lutas. O primeiro grande desafio que enfrentamos é encontrar novos e eficazes meios para unir os trabalhadores da base territorial sob a bandeira de sua entidade, associando-os, para que o sindicato possa, de fato, representar o maior número de trabalhadores; afinal a entidade embasa seu poder em sua capacidade de aglutinar a partir do velho postulado “a  união faz a força”. 
Outro desafio é fazer sempre evoluir as reivindicações, possivelmente o objeto central de todo sindicato, canalizadas por meio do direito de petição coletiva e o exercício da negociação coletiva. Precisamos buscar os meios, para criar condições salariais e de trabalho homogêneas entre os trabalhadores, conquistando a igualdade para todos, associados ou não, pertencentes ou não ao sindicato.
Mas ainda não basta. Precisamos também fazer do sindicato um órgão de colaboração ou cooperação, que enquanto instrumentaliza os meios de autodefesa para respaldar os direitos e interesses dos associados e dos trabalhadores em geral, ainda possa ajudá-los a conquistar cidadania. 
Assim, desse modo, aquele que acredita ter vocação para a militância sindical deve estar plugado ao cenário político econômico social brasileiro, atento a todas as discussões sobre os impactos da reestruturação produtiva no mercado de trabalho e na organização coletiva dos trabalhadores, que passa necessariamente pelas constantes modificações estruturais do sindicalismo brasileiro, descobrindo neste contexto novas estratégias para militar neste efervescente cenário. 
O exercício da representação sindical embute uma forte responsabilidade social, que cobra dos militantes, soluções coletivas que não se descuidem das questões individuais. Decididamente não é tarefa fácil! 
Helena Ribeiro da Silva

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