quarta-feira, 22 de agosto de 2012

FEAAC E SEAACs realizam manifestações por melhores condições de trabalho e salários para os trabalhadores em Casas Lotéricas

Helena fala durante Assembléia dos trabalhadores em Casas Lotéricas, em 6/ago.
Foi dada a largada em busca de melhores reajustes salariais e condições de trabalho para os trabalhadores em Casas Lotéricas. Na manhã de  21/ago, a FEAAC, e seus sindicatos filiados, que negociam em conjunto com o sindicato patronal, realizaram manifestação nas cidades de Taubaté e São José dos Campos. Na ocasião, os representantes dos sindicatos também alertaram a população sobre a paralisação das atividades das Casas Lotéricas no mesmo período da greve dos bancários.


O movimento teve boa recepção dos empregados e da população. “Vimos nos olhares de todos os empregados o ar de satisfação, enquanto reivindicávamos, em frente às Casas Lotéricas, por salários dignos, percentual decente de quebra-de-caixa, vale refeição justo, piso salarial maior e outros benefícios”, contou a presidenta do SEAAC de Americana e Região e diretora da Secretaria da Mulher da FEAAC, Helena Ribeiro da Silva.

A manifestação serviu de denúncia contra os empresários que se comportam como "testas de ferro" da Caixa Econômica Federal, usando alegações de desiquilíbrio contratual com a instituição bancária federal, como desculpa para explorar os empregados.

“Os empresários pagam um salário de fome e um vale refeição vergonhoso e não desejam negociar reajuste salarial e nem aumento desses benefícios, mesmo tendo capacidade econômica para suportar um reajuste”, protestou o diretor presidente do SEAAC de Santo André e Região e diretor de Negociações da FEAAC, Vagney Borges de Castro.

Atualmente, a atividade lotérica foi desvirtuada e as Casas Lotéricas foram transformadas em supermercados financeiros, sem, no entanto, ter  estrutura física, segurança e informática adequadas. “Eles precisam dar condições dignas e decentes aos seus trabalhadores”, complementou Marcelo Ribeiro da Silva, presidente do SEAAC de São José dos Campos.

Os dirigentes também cobraram responsabilidade da Caixa, pois terceiriza seus serviços aos lotéricos, paga prêmios bilionários, mas não destina sequer 0,1% desse prêmio aos seus empregados. “Portanto, são tão responsáveis quanto os empregadores lotéricos”, concluiu a dirigente Helena.

A FEAAC encerrou as atividades em Taubaté e São José dos Campos, mas informou que o movimento está apenas começando e outras manifestações já estão programadas para outras cidades do Estado.

"A greve é o caminho que se busca para quebrar a intransigência dos empresários lotéricos", disse Castro. “Não vamos parar por aqui, continuaremos com as manifestações e ações até que nossas reivindicações sejam de fato atendidas”, pronunciou a presidenta do SEAAC de Americana e Região.

O movimento foi coordenado pela FEAAC e teve a participação dos SEAAC’s de Americana, Araçatuba, Araraquara, Campinas, Marília, Santos, Santo André, São José dos Campos e Sorocaba e suas regiões.
Fonte: FEAAC




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